domingo, 9 de julho de 2006

Maceió não tem destinação para entulho

Maceió, 09/07/06

Estudo da Ufal mostra que 32% das cerca de mil toneladas de lixo produzidas diariamente na cidade são resíduos de construção

Bleine Oliveira

Terminou em dezembro do ano passado o prazo estabelecido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), para que os municípios brasileiros criem os seus Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Isso significa que as prefeituras estão obrigadas a disciplinar a destinação do entulho gerado nas obras de construção. Em Maceió, a discussão começou há cerca de dois anos, mas ainda não há uma solução definida sobre o que fazer.

Pesquisa reduz custos de casa popular - Mas é na pesquisa acadêmica que está uma das principais saídas para o problema dos resíduos de construção civil. Disposto a cumprir o papel social atribuído à universidade, um grupo de pesquisadores da Ufal desenvolve projetos de habitação que, além de baratear o custo de uma casa popular, permite o uso benéfico de material reconhecidamente poluidor.

Sem usina de reciclagem projeto pára - Um dos obstáculos a ser vencido é a falta de uma usina de reciclagem, equipamento com o qual se produz a matéria-prima para a produção dos blocos. “Estamos desenvolvendo estudos de produção e demanda”, revela a professora Aline Barbosa. Na execução do projeto de construção de uma casa popular com RCC, os pesquisadores contaram com o apoio da construtora Indarc, que reciclou o material obtido pela universidade e produziu os blocos.

Fonte: Gazeta de Alagoas

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