Um balão seria o responsável pela destruição na mata do Parque Estadual da Serra da Tiririca
Isabel de Araújo e Roberta Nápolis
No início da manhã, o Morro do Castro, no Fonseca, voltou a ser atingido pelo fogo. De longe, os moradores avistavam as nuvens de fumaça que abriam espaço dentro da vasta vegetação, em cinco focos diferentes. Embora temerosos de que as labaredas ganhassem maior proporção, eles optaram por não chamar os bombeiros. Por volta das 6h, um balão teria provocado mais um incêndio no Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Itaipuaçu, atingindo a vegetação que cerca a Pedra do Elefante. Segundo informações do 3° Grupamento de Bombeiros Militar (3º GBM), foram registrados outros dois focos no parque: no Morro da Penha e no Mirante de Itaipuaçu, onde o fogo teria começado com a guimba de um cigarro deixada no caminho. Fiscais do Núcleo de Prevenção a Incêndios Florestais do parque, juntamente, com bombeiros do 4º Grupamento Marítimo de Itaipu (4° Gmar) e do 3° GBM, ficaram mais de dez horas no local combatendo o incêndio.
Os bairros do Ingá – próximo ao Museu de Arte Contemporânea (MAC) – e São Januário, no Fonseca, também foram atingidos pelo fogo. Um foco de incêndio num morro do Barreto, na Zona Norte de Niterói, próximo ao supermercado Sendas, podia ser visto da Avenida do Contorno. Ao longo da BR-101 (no trecho Niterói-Manilha), quatro focos foram registrados às margens da estrada – um numa vegetação no retorno do Barreto, outros três na altura dos bairros Neves, Salgueiro e Jardim Catarina, em São Gonçalo. Ainda de acordo com os dados do 3° GBM, na última terça-feira, o grupamento registrou três chamadas relevantes e as equipes ficaram nas rua mais de 10 horas combatendo os incêndios. As áreas mais devastadas foram as proximidades da Rua 22, em Santa Bárbara. O fogo começou no final da tarde e só foi extinto depois da meia-noite. Cerca de 12 mil metros quadrados foram completamente destruídos.
Fonte: O Fluminense
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