quinta-feira, 29 de junho de 2006

Benjamin volta a singrar o Velho Chico

Belo Horizonte, 29/06/06

Girleno Alencar

PIRAPORA - O vapor Benjamim Guimarães, única embarcação existente no mundo movida a lenha, no sistema roda-polpa, voltou a navegar pelas águas do Rio São Francisco, hoje, depois de receber caldeira nova, doada pelo Banco do Nordeste. O ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, e o presidente do BNB, Roberto Smith, participarão da solenidade. O vapor pertence a Prefeitura de Pirapora e, segundo o prefeito Warmilon Braga, a recuperação foi definitiva. O Benjamin Guimarães será usado em viagens turísticas, com percurso de seis quilômetros, no próprio São Francisco, com passagem fixada em R$ 30, o que atrairá turistas de várias partes do Brasil.

A embarcação é remanescente de uma frota de mais de 50 vapores que navegavam pelo Rio São Francisco na década de 1920, entre Pirapora e Juazeiro, na Bahia, e mantém suas características originais. Neste ano, começou a restauração do vapor São Salvador, em Pirapora, viabilizada pelo Governo Federal e Prefeitura de Ibotirama. Mas o São Salvador estava descaracterizado. Seu sistema de propulsão será agora feito por motor diesel. Já o Benjamim Guimarães foi construído em 1.913 pela empresa James Rees, quando navegou pelas águas do Rio Mississipi, nos Estados Unidos. Depois foi adquirido pela Amazon Corporation, que o trouxe para navegar pelas águas do Rio Amazonas. Na década de 1920, ele foi adquirido pela empresa Júlio Guimarães, passando a navegar no Rio São Francisco e, depois, pela Companhia de Navegação do São Francisco. A sua importância histórica pode ser observada por alguns aspectos: durante a II Grande Guerra Mundial foi usado pela Força Expedicionária Brasileira para deslocamento de tropas do Sudeste e do Nordeste, assim como no transporte de cargas que atenderia ao Exército Brasileiro. Também na década de 1920, quase foi atacado pelo famoso cangaceiro Lampião, que preparou tocaia às margens do São Francisco, em Sergipe, para saqueá-lo. Porém, o comandante percebeu a estratégia e levou o Benjamim Guimarães para a outra margem do rio, livrando a embarcação do ataque. A sua riqueza cultural e histórica levou o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) a tombá-lo, para assegurar sua preservação.

Porém, na década de 1980 ocorreu a primeira tragédia: o vapor sofreu um incêndio e ficou praticamente destruído. No ano de 1995, depois de ser recuperado pelo Governo de Minas, uma fissura na caldeira levou a Marinha a interditar o vapor, que acabou doado à Prefeitura de Pirapora. O Ministério do Turismo liberou os recursos para sua restauração e em abril de 2004 o vapor voltou a navegar pelas águas do rio São Francisco, depois de nove anos atracado no Porto de Pirapora. Porém, em agosto de 2005, o problema voltou a surgir e a embarcação, mais uma vez, parou de navegar pelas águas do Velho Chico.

Fonte: Jornal Hoje em Dia




Sancionada lei que instala coleta seletiva de lixo nas escolas de Niterói

Niterói, 29/06/06

Daniel Brunet

Coletar separadamente o lixo nas escolas municipais de Niterói, agora, é lei. Desde o ano passado, a prefeitura já vinha desenvolvendo um projeto de conscientização ambiental com os alunos do ensino público da cidade, e ontem, o prefeito Godofredo Pinto sancionou a lei 2355, de autoria do vereador Rodrigo Farah, que autoriza o Executivo a instalar, de forma gradativa, lixeiras de coleta seletiva nas unidades escolares.

O subsecretário de educação, José Henrique Antunes, comenta que o projeto pedagógico desenvolvido nas escolas prevê ações de conscientização ambiental para os alunos. As palestras e distribuição de material informativo são em parceria com a Companhia de Limpeza Urbana (Clin), que envia técnicos às escolas. "O espaço escolar é um espaço de formação da cidadania. Essa lei consolida nosso projeto pedagógico e eleva o nível de consciência entre os alunos", diz Antunes. O subsecretário conta que, cumprindo o programa de Cultural Ambiental da Clin, algumas escolas do município já possuem lixeiras de coleta seletiva. Antunes acrescentou que o cumprimento da nova lei ficará sob responsabilidade da Clin.

A assessoria de comunicação da Companhia de Limpeza Niterói esclarece que está estudando a lei e busca meios de cumpri-la. Não há previsão para que mais lixeiras sejam instaladas. A lei 2355 determina que sejam colocados recipientes para depósito de detritos de plástico, vidro, papel, metais e matérias orgânicas. O programa de Cultura Ambiental foi lançado em abril desse ano, mas em 2005, algumas unidades de ensino começaram a receber os cestos de separação do lixo. Hoje, segundo a Clin, cerca de 50% das 51 escolas possuem coleta seletiva. Nas ações, os temas abordados são voltados para os problemas causados pelo lixo e soluções viáveis, entre elas a reutilização e reciclagem. Dentro deste projeto, a Clin distribui um kit com dois posters, 40 cartilhas informativas, uma fita de vídeo com o filme "Quixote Reciclado" e dois cadernos do professor, que sugerem atividades para os alunos. A separação do lixo agiliza o processo de reciclagem, e esta, diminui a extração de matéria prima da natureza. A reciclagem do vidro, por exemplo, atenua o processo de extração de areia (sílica).

Fonte: O Fluminense

Audiência pública discute normas de novo aterro

Juiz de Fora, 29/06/06

No encontro, que ocorreu ontem, foram apresentadas regras para operação da unidade. As condições para a implantação do novo aterro sanitário foram discutidas, em audiência pública na Escola de Governo, que contou com a presença de empresários e especialistas. A minuta estabelece as normas que deverão ser seguidas pelas empresas interessadas em operar a nova unidade. A vencedora será responsável pela construção e exploração do serviço por 25 anos, contrato que poderá ser prorrogado por igual período. De acordo com a engenheira do Demlurb, Gisele Pereira Teixeira, a situação de Juiz de Fora é complicada. Apesar de a cidade ter conquistado a licença ambiental para o funcionamento do aterro, o local tem vida útil limitada até outubro.

Monitoramento - Além da responsabilidade com a destinação final do lixo recolhido pelo Demlurb, a empresa ficará responsável pelo encerramento do aterro sanitário do Salvaterra e o monitoramento da área, evitando desastres ecológicos. Em contrapartida, receberá a tarifa correspondente ao manejo dos detritos, calculada de acordo com a quantidade de material operado. A empresa escolhida deve cumprir todas as exigências dos órgãos de controle ambiental e seguir as normas do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, previstas no Protocolo de Kyoto, que contribuem para a redução de gases que potencializam o efeito estufa e o aquecimento global. O edital também estabelece que os projetos apresentem ações de incentivo à coleta seletiva e promoção de padrões ambientalmente sustentáveis. O decreto autorizando a implantação do novo aterro sanitário foi assinado no final do mês passado.

Fonte: Jornal Panorama

quarta-feira, 28 de junho de 2006

Quatro pingüins são resgatados na orla de Niterói

Niterói, 28/08/06

Quatro pingüins foram resgatados hoje nas orlas de Icaraí, São Francisco, Piratininga e Itaipu, somando uma ‘invasão’ de 30 deles só neste mês em Niterói. Apesar de uma das aves ter sido apelidada carinhosamente de Ronaldo, os animais chegaram bem abaixo do peso. Eles apresentavam mais ou menos um quilo, quando o peso ideal é de quatro quilos. Os bichos, que normalmente chegam com hipoglicemia e hipotermia, receberam papa de peixe, antibióticos, glicose, medicação para vermes e para fungos. Depois da um período de dois meses de reabilitação, os pingüins serão reintegrados ao local de origem. "Os pingüins são muito jovens. Eles vêm normalmente da Patagônia e, por inexperiência, caem em correntes marítimas de água quente, principalmente nos meses de junho, julho e agosto", explica o veterinário Thiago Muniz.

Segundo o presidente da Neltur, José Mauro Haddad, que não perdeu a oportunidade de alimentar os animais, o ZôoNit é referência em devolução de animais a natureza e recebe permanentemente animais resgatados no município e na região, o que superlota o zoológico. "O zôo tem problemas sérios que estão sendo, aos poucos, resolvidos. Há dois anos, a diretora-presidente da Fundação ZôoNit, Giselda Candiotto, não tinha dinheiro para fazer nada. Hoje, conseguimos aumentar a verba municipal de R$ 12 mil para R$ 30 mil, mas ainda falta muita coisa", defendeu o presidente da Neltur, José Mauro Haddad. De acordo com José Mauro, o que falta no zoológico é um planejamento de marketing. Desta forma, ele não seria mais sub aproveitado e se tornaria um ponto turístico da cidade. Dentro dos planos que serão postos em prática, a partir do ano que vem, está a construção de um restaurante temático, melhor sinalização a partir da Ponte Rio-Niterói e adoção de animais por empresários. Antes disso, questões básicas de funcionamento tem que ser resolvidas. De acordo com Giselda, a área onde ficam os animais teria que ser transferida por causa dos constantes alagamentos. Em dias de chuva forte, a água chega a subir 90 centímetros. Além do perigo que os animais correm de pegar doenças como leptospirose, já houve ocasiões em que jacarés conseguiram escapar.

Fonte: O Fluminense

Parque Estadual da Pedra Branca faz 32 anos

Rio de Janeiro, 28/06/06

O Parque Estadual da Pedra Branca, a maior floresta urbana do mundo localizada na Zona Oeste do Rio, completou 32 anos de fundação hoje. Para comemorar, o IEF/RJ (Instituto Estadual de Florestas), órgão da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, anunciou a inauguração, no próximo mês, de um novo posto de fiscalização em Vargem Grande. Além dessa guarita, mais um Núcleo de Prevenção a Incêndios Florestais (NuPIF) estará em funcionamento no parque em julho.

A unidade é uma das florestas do estado que mais sofre com os incêndios na vegetação. No último fim de semana, dois balões caíram dentro do parque, na região de Jacarepaguá, e destruíram 50 mil metros quadrados de capim colonião. O fogo só não se alastrou para a Mata Atlântica por causa da ação de técnicos do IEF/RJ, do Corpo de Bombeiros e de voluntários. Em 2005, 70% dos 77 hectares queimados dentro das Unidades de Conservação estaduais encontravam-se no Parque da Pedra Branca e 24 notificações preventivas de incêndio foram aplicadas pelos funcionários do IEF/RJ que trabalham no local. A maior causa dos incêndios são os balões e as queimadas. Atualmente, o parque conta com um NuPIF que fica na sede administrativa na Estrada do Pau da Fome, 4.003, Taquara.

O Parque Estadual da Pedra Branca, com 125 milhões de metros quadrados (12.500 hectares), ocupa 11% do território da cidade do Rio e tem limites com os seguintes bairros: Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande, Vargem Pequena, Grumari, Guaratiba, Bangu, Campo Grande e Realengo. Hoje, além da sede na Taquara, a unidade possui uma subsede em Camorim, Jacarepaguá, e uma guarita no Rio da Prata, Campo Grande. Até o fim do ano, o IEF/RJ pretende também inaugurar novos postos de fiscalização em Piraquara, Realengo, e Guaratiba.

Fonte: JB

Bióloga alerta para manejo certo de planta

Belo Horizonte, 28/06/06

Flaviane Paixão

Algumas receitas de “chazinho” com plantas medicinais para restabelecer a saúde passam de mãe para filha há tempos. No entanto, o manejo delas deve obedecer uma combinação de fatores para a obtenção do melhor resultado.

Alguns vegetais têm substâncias químicas que podem causar prejuízos ao organismo se consumidos em excesso. “Para usar as plantas medicinais deve haver critérios e que passa, em primeiro lugar, pela identificação real do problema com ajuda do médico”, disse a bióloga e especialista em plantas medicinais, aromáticas e tóxicas Albina Nogueira. Ela explicou que, depois da doença identificada, é necessário saber ainda qual a parte da planta – caule, raiz ou flor – que deverá ser usada para liberar o princípio ativo.“Cada planta tem sua especificidade no preparo, podendo ser preparada por infusão ou não. É preciso que a pessoa tenha tais informações para que não erre a mão”, destacou. Ela também alerta que a dosagem é outra preocupação.

Fonte: Jornal O Tempo

segunda-feira, 26 de junho de 2006

Praia paradisíaca é risco para saúde


Rio de janeiro

Considerada uma das praias mais limpas do Estado, e um paraíso para os surfistas, a Macumba não escapa da poluição. De acordo com análise encomendada à Universidade do Grande Rio(Unigranrio) pelo deputado estadual Carlos Minc (PT), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Alerj, a praia é um risco para a saúde dos banhistas. Segundo o relatório coordenado pelo oceanógrafo David Zee, as águas apresentam de 2.400 a 24.000 coliformes fecais por 100 ml, enquanto que o índice máximo estipulado pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) é de 1.000. Além disso, a análise constatou a presença de três bactérias, a escherichia, a estaphilococcus e a enterococcus, que provocam doenças como diarréia, furunculose, hepatite e infecção urinária. Diante do quadro apresentado, Minc vai pedir uma ação no Ministério Público contra o município e o Estado por negligência.

De acordo com o deputado, caberia aos órgãos destas esferas o monitoramento, a despoluição e a sinalização das áreas contaminadas. "Não há sequer uma placa na praia avisando aos banhistas os trechos poluídos e os liberados para banho. É um absurdo que Vargem Grande e Pequena, próximas à Prainha, área de preservação ambiental, não tenham sequer um plano de saneamento. A poluição vai aumentar cada vez mais, especialmente com o novo projeto da Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla)", desabafa o deputado.

O órgão estadual pretende interligar os canais das Tachas, do Cortado e do Portelo ao canal de Sernambetiba, que desemboca na Macumba, para revitalizar as lagoas da Zona Oeste por meio do recebimento de água limpa do mar. Em compensação, o oceano é contaminado por esgoto in natura proveniente das lagoas. Hoje, apenas com as interligações já existentes, com as Lagoas de Jacarepaguá, da Barra e da Tijuca, são despejados na Macumba, por segundo, 800 litros de esgoto sem tratamento. Com a realização das obras da Serla essa quantidade tende a aumentar.

"Não sou contra o projeto da Serla, mas o plano só pode ser executado se aliado a medidas de saneamento básico. Caso contrário, além de não resolver o problema das lagoas, vai contaminar as praias da região, já prejudicadas pelo atraso nas obras do emissário da Barra", diz Minc. As obras do emissário e da Estação de Tratamento da Barra, atrasadas em mais de quatro anos, mesmo quando finalizadas, não vão resolver o problema do lançamento de esgoto em todas as lagoas da Zona Oeste. O emissário vai lançar a 5.000 m da costa apenas 30 % do esgoto produzido em prédios da Barra, de Jacarepaguá e de uma parte do Recreio, percentual que corresponde ao total de residências ligadas à rede de esgoto."

Segundo o oceanógrafo, o boom imobiliário na região da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá não for acompanhado por obras de saneamento básico, todo o esgoto produzido pelos moradores da Zona Oeste vai contaminar as praias, inclusive as Áreas de Preservação Ambiental", afirma Zee.

Fonte: Jornal do Brasil

Derrubado muro em Itacoatiara

Niterói - 24/06/2006

Sérgio Soares

Equipes da Secretaria Patrimonial da União e da Prefeitura de Niterói montaram no dia 23 de junho, uma operação conjunta, em Itacoatiara, para derrubar um muro na parte dos fundos da casa do corretor de imóveis Wagner Lopes, de 60 anos, na Avenida Beira-Mar. Técnicos da Secretaria Patrimonial denunciaram à Procuradoria da República que, através da obra, o proprietário cercou uma área de 100 metros quadrados de restinga - situada na entrada da localidade conhecida como "Prainha"- que pertence à União. Seis policiais da Delegacia de Polícia Federal de Niterói apoiaram o trabalho. A denúncia foi feita ao Ministério Público Federal em março pela Secretaria Patrimonial – órgão vinculado ao Ministério do Planejamento. O procurador Wanderley Dantas, do Ministério Público Federal da Comarca de Niterói, constatou que a ocupação irregular poderia também provocar danos ao meio ambiente e alterar as características naturais do local.

Seis operários realizaram a demolição do muro – com cerca de dois metros e meio de altura e em forma de L – que cercava a área de proteção ambiental. A movimentação dos operários e dos policiais federais – armados com pistolas e fuzis – chamou a atenção de alguns banhistas que circulavam pela orla.
Há duas semanas, o corretor Wagner Lopes sofreu um atentado na praia - dois homens deram três tiros após uma suposta tentativa de furto à sua residência. Dois disparos atingiram seu rosto e um perfurou o abdome. Ele permanece internado no Hospital de Clínicas de Niterói. Na residência, ninguém quis falar sobre a derrubada do muro.

Fonte: O Fluminense


Minas Gerais pode ganhar mais um Parque Nacional este ano

Belo Horizonte 26/06/06

A Reserva Biológica da Mata Escura, localizada no município de Jequitinhonha, pode ser transformada em Parque Nacional. Essa proposta foi feita pela comunidade, em reunião com o Grupo de Trabalho designado pelo Ministério do Meio Ambiente, do qual o Ibama faz parte.

Segundo Roberto Messias, Superintendente do Ibama/MG, o representante do MMA, Maurício Mercadante, aceitou discutir a solicitação com a comunidade.
“Além disso”, continua Messias, “serão rediscutidos os limites da Reserva que hoje abrange dois assentamentos e um Quilombo”. Ficou também acertado que outras áreas poderão fazer parte do futuro Parque Nacional.
O Chefe da Mata Escura, Waldomiro de Paula Lopes, foi incumbido por Messias de realizar alguns estudos para, então, dentro de 90 dias, propor ao Congresso Nacional a transformação de Reserva Biológica provavelmente em Parque Nacional.

Fonte: Jornal O Tempo

Novo método pode reduzir poluição em praias de Maceió

Maceió 25/06/06

Sistema desenvolvido na Ufal trata efluentes urbano e industrial

Fábia Assumpção
Pesquisadores do Instituto de Química da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) desenvolveram um sistema para tratamento de efluentes urbanos, que pode melhorar a balneabilidade das praias da Avenida e de Cruz das Almas. Hoje, as duas praias apresentam alto índice de contaminação por coliformes fecais, por causa de despejo dos esgotos dos riachos Salgadinho e de Águas Férreas, respectivamente.Trata-se do sistema eletroquímico, que consiste num reator com eletrodos pelos quais a água poluída passa por tratamento. Ao fim do processo, ela é purificada, já que substâncias como coliformes fecais e metais pesados são absorvidas por uma série de componentes existentes nesses eletrodos.

Engenheiro defende saneamento - O engenheiro civil Vinícius Maia Nobre disse que apesar da viabilidade técnica do sistema de tratamento de efluentes, ele só vê como solução para o problema do Riacho Salgadinho o esgotamento sanitário de toda a região do Vale do Reginaldo. Em artigos publicados na imprensa, Maia Nobre sempre defendeu esse ponto de vista, com a autoridade de quem foi responsável pela implantação do emissário submarino de Maceió, quando era secretário de Saneamento e Energia.

Fonte: Gazeta de Alagoas

Prefeitura assina convênio

Juiz de Fora 26/06/06

Será assinado hoje o convênio entre a Prefeitura de Juiz de Fora, o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal para recuperação do Rio Paraibuna. Serão disponibilizados mais de R$ 70 milhões, sendo R$ 63 milhões originados do Ministério e o restante do Orçamento Geral da União. A verba será utilizada para realização de projetos de saneamento básico, como a ampliação do sistema de tratamento de esgoto sanitário na cidade. O ministro da Cidades, Márcio Fortes de Almeida, participará da solenidade.

Ainda esta semana, Juiz de Fora receberá também a visita do governador Aécio Neves (PSDB). Ele irá inaugurar o Centro de Convenções e Exposições (Conex) na próxima quarta-feira, às 10h. O Executivo ainda espera que ele visite as obras de duplicação da Avenida Deusdedith Salgado. No dia 20, as obras foram embargadas pela Justiça.

Fonte: Jornal Panorama

sexta-feira, 23 de junho de 2006

Governo federal irá investir R$ 4,5 milhões em parques

AFRA BALAZINA
da Folha de S.Paulo

O parque nacional marinho de Fernando de Noronha é uma das áreas que terá investimentos do governo federal para melhorias de infra-estrutura e incentivo do turismo.No total, o Ministério do Turismo repassou ao Ministério do Meio Ambiente R$ 4,5 milhões para serem aplicados em seis locais. Além de Fernando de Noronha, também estão na lista os parques nacionais de Lençóis Maranhenses (MA), de Jericoacoara (CE), as APAs (Áreas de Proteção Ambiental) da Baleia Franca (SC), Costa dos Corais (AL) e Delta do Parnaíba (PI).No caso de Fernando de Noronha, a idéia é concluir até o mês de outubro um estudo que mede a capacidade da ilha para receber turistas. De acordo com Valmir Ortega, diretor de ecossistemas do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), serão recuperadas trilhas no local e também estruturas que servem de apoio aos visitantes. As obras devem ter início em julho ou agosto."O estudo da capacidade de carga da ilha visa dimensionar o equilíbrio entre a população residente e os turistas. Para garantir a qualidade de vida dos residentes, a sustentabilidade ambiental e dimensionar o volume de visitantes que podem entrar. Porque para cada turista que chega você precisa ter gente para atender, alimentar, hospedar", disse.

A ministra Marina Silva (Meio Ambiente), assinou a portaria ontem, no Salão do Turismo. Segundo ela, uma maior visitação nos parques não será motivo para que haja danos ambientais."Nem eu nem o Mares Guia podemos prevaricar. Ele não pode deixar de incentivar o turismo e eu não posso deixar de proteger os parques", disse.PrioridadesDo total de 60 parques nacionais do país, 23 foram escolhidos como prioridade pelos ministérios do Turismo e do Meio Ambiente para serem "promovidos". A intenção do governo federal é ampliar os atuais 2,8 milhões de visitantes ao ano de parques para 10 milhões ao ano, até 2008."Eu diria que é uma meta modesta, porque nossa capacidade é muito maior que isso. Mas, ao mesmo tempo, é ambiciosa por causa do investimento que teremos de fazer em estrutura, pessoal e capacidade de gestão", disse Ortega. Entre as áreas selecionadas estão a Chapada Diamantina (BA) e a Tijuca (RJ).

Ecoturismo pode ser a solução para assentamentos em Minas

Belo Horizonte 23/06/06

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) vão elaborar projetos para estimular o ecoturismo nos assentamentos localizados nas bacias do alto e médio São Francisco, em Minas Gerais. Recentemente, representantes do Programa de Revitalização da Bacia do São Francisco, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do MMA, reuniram-se com a chefe da Divisão de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento do Incra-MG, Mônica Mariz de Jesus Carvalho, para apresentar o Plano de Ações Estratégicas e Integradas para o Desenvolvimento do Turismo Sustentável na Bacia do São Francisco. Mônica Mariz repassou aos consultores do MMA Gabriela Fagliari e Antônio Pedro Alen as informações sobre os assentamentos localizados na região a ser beneficiada. A partir desses dados, serão selecionadas as comunidades com melhor potencial turístico, e, em seguida, serão levantados os atrativos culturais, ecológicos e paisagísticos desses assentamentos. O objetivo é promover a implantação e o fortalecimento das atividades turísticas dos assentamentos juntamente com a promoção do associativismo, a valorização e resgate do patrimônio cultural, o estabelecimento de parcerias, entre outras metas.

A programação do Plano de Ações Estratégicas e Integradas para o Desenvolvimento do Turismo Sustentável na Bacia do São Francisco prevê a conclusão, no segundo semestre deste ano, dos estudos sobre as potencialidades turísticas, para posterior implementação das ações.


Fonte: Jornal O Tempo

Poluição por emissão de GNV vem crescendo na atmosfera urbana carioca

Rio
Marina Ramalho

Pesquisadores do Laboratório de Química Atmosférica e Poluição da UFRJ estão atentos às alterações do ar impostas pelo crescimento do número de carros movidos a Gás Natural Veicular (GNV) e a combustíveis oxigenados na cidade do Rio de Janeiro. Segundo pesquisas realizadas por eles, a concentração de poluentes associados à combustão do GNV vem crescendo consideravelmente na atmosfera urbana carioca.

De acordo com Graciela Arbilla de Klachquin – coordenadora do projeto Impacto do Uso de Combustíveis Derivados de Petróleo e Gás na Qualidade do Ar da Cidade do Rio de Janeiro, apoiado pelo edital Cientistas do Nosso Estado da FAPERJ – já foi comprovado que o uso do gás natural é menos poluente do que de combustíveis derivados do petróleo. “Mas o que é bom precisa ficar ainda melhor”, defende Graciela.Ela explica que o GNV emite menores quantidades de monóxido de carbono, compostos orgânicos voláteis e material particulado (poluentes gerados na combustão de gasolina e diesel). No entanto, o gás natural, combustível composto em sua maior parte por metano, emite um poluente específico, o formaldeído, conhecido popularmente como formol. A partir do ano 2000, a incidência desse poluente na atmosfera tem aumentado de forma considerável. Medições feitas pelo grupo no bairro da Tijuca, entre 2002 e 2003, revelaram concentrações de formaldeído de cerca de 150 ppb (partes por bilhão), o que significa uma quantidade de 5 a 10 vezes maior que os valores observados na década anterior. O grupo de Graciela vem estudando a atmosfera carioca desde 1998. A pesquisa já analisou a emissão de poluentes em diferentes pontos da cidade e do estado, como na Avenida Presidente Vargas, Tijuca, campus da Fiocruz, aeroportos Santos Dumont e Galeão, Túnel Rebouças, postos de venda de gasolina, Santa Cruz, Baixada Fluminense, Resende, Volta Redonda e Barra Mansa. Graciela ressalta que o Rio de Janeiro, cuja população urbana corresponde a 95% do total, apresenta condições adversas para a dispersão dos poluentes. “A cidade é rodeada de montanhas. Os poluentes são levados pelo vento em direção aos maciços durante o dia, e carregados de volta em direção ao mar à noite”, explica. De acordo com dados do IBGE, até 1960 predominava no Brasil a população rural. No recenseamento de 1970 já se constatou o predomínio da população urbana, com 56% do total nacional. Atualmente, 75% da população brasileira vivem na cidade.

Numa próxima etapa da pesquisa, as análises serão estendidas à Floresta da Tijuca, para avaliar o impacto da cidade na floresta, e a terminais rodoviários, onde predominam os veículos pesados. “Nas rodoviárias, teremos a oportunidade de avaliar as conseqüências da utilização do diesel para a atmosfera”, explica. Os pesquisadores esperam que o alerta estimule a regulação do uso de carros movidos a gás e o aperfeiçoamento de catalisadores e sistemas de injeção eletrônica.

Fonte: Faperj

quarta-feira, 21 de junho de 2006

Reserva de mata atlântica é devastada

Polícia civil e IBAMA apreendem madeira extrída irregularmente e Incra pode ser autuado por negligência com assentamentos.
Severino Carvalho

Maragogi - Agentes da Polícia Civil e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreenderam ontem e domingo (18) mais de 20 metros cúbicos de madeira extraída de uma reserva de mata atlântica em Maragogi, no litoral norte de Alagoas, entre os assentamentos Massangana e Buenos Aires. Os fiscais não conseguiram identificar o responsável pela extração ilegal, mas se ficar comprovado que a área desmatada fica dentro da reserva legal de algum dos dois assentamentos, o Ibama deve autuar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A associação dos agricultores também pode ser notificada. A madeira apreendida ontem encheu a carroceria do caminhão do Ibama e foi levada para a sede do órgão federal em Maceió.

fonte: Gazeta de Alagoas

terça-feira, 20 de junho de 2006

Homenagem à Chico Mendes no Recreio dos Bandeirantes

Rio - 20/06/06

Foi inaugurado na manhã desta terça-feira, o busto em homenagem ao seringueiro Chico Mendes no Parque Natrural que leva o seu nome, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste. A obra de arte é uma doação da artista plástica Simone Giacobbo, freqüentadora do Parque Municipal e moradora do bairro.

Francisco Alves Mendes Filho, o Chico Mendes, completou 44 anos no dia 15 de dezembro de 1988, uma semana antes ser assassinado. Dedicou toda a sua vida à defesa de trabalhadores e povos da floresta. Chico Mendes obteve reconhecimento internacional, sendo várias vezes premiado, inclusive pela ONU, que o distinguiu como um dos mais importantes defensores da natureza no ano de 1987. Em 22 de dezembro de 1988, Chico Mendes foi assassinado na porta de sua casa. Chico era casado com llzamar Mendes e deixou dois filhos.

Fonte: Jornal O Dia

Professores apresentam projeto de Educação Ambiental

Maceió, 20/06/06

As escolas de Educação Infantil da rede municipal de ensino de Maceió, se reuniram hoje, para discutir as atividades desenvolvidas dentro do programa Selo Unicef. Cerca de 20 unidades de ensino participaram do encontro, na Secretaria Municipal de Educação (Semed), com o objetivo de apresentar e avaliar projetos desenvolvidos na área de Educação Ambiental para alunos de Educação Infantil do município. Durante o evento, representantes das unidades apresentaram os projetos realizados. A escola municipal Ruth Quintela apresentou o projeto “Educação Ambiental, Organização do Espaço Escolar e Sustentabilidade”, que foi apresentado no 5º Congresso Ibero-Americano de Educação Ambiental, em Joinville–SC, pela professora Virgínia Miller, do departamento de Educação Infantil da Semed.

A diretora do departamento de Educação Infantil da Semed, Rosicler Mendonça, falou sobre a importância dos projetos desenvolvidos na área de Educação Ambiental nas escolas de Educação Infantil do município. O diretor do Centro de Referencia em Educação Ambiental (Creamb), Fernando Veras, informou o prazo para entrega dos relatórios dos projetos para o Selo Unicef. De acordo com Fernando, as unidades deverão enviar os projetos desenvolvidos até o dia 10 de agosto. A professora Virgínia Miller, encerrou o evento com a palestra “Ética, Educação Ambiental e Sustentabilidade. Ela também agendou encontros para o acompanhamento dos projetos nas próprias unidades.

Selo - O Selo Unicef é um reconhecimento internacional que o município pode conquistar pelo resultado de busca à melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes da rede municipal de ensino. O Selo beneficia especificamente crianças e adolescentes da região semi-árida brasileira, que é composta por 1.500 municípios em 11 Estados. Uma região com a taxa de mortalidade infantil acima da média nacional e com um número de crianças vivendo em famílias com renda menor que meio salário mínimo por pessoa e na evasão escolar.

Fonte: Alagoas 24horas

Oceanos têm mais de 18 mil peças de plástico por km quadrado

Fonte: BBC Brasil

Detritos nos oceanos ameaçam diversas espécies marinhas. Apesar de os plásticos não causarem nenhuma poluição química, causam uma série de outros problemas. Um relatório divulgado nesta sexta-feira pelo Programa Ambiental das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês) traz inúmeros dados que alertam para o impacto da poluição, pesca predatória e aquecimento global sobre os oceanos mundiais. Segundo o estudo, há atualmente mais de 46 mil detritos de plástico a cada milha quadrada (2,5 km2) de oceano. A cada ano, afirma o estudo, detritos plásticos causam a morte de 1 milhão de pássaros marinhos, 100 mil mamíferos aquáticos e inúmeros peixes. Além de não perecível, o plástico é capaz de viajar longas distâncias. Exemplo disso foi visto no início desta semana, quando embalagens plásticas vindas de diferentes partes do mundo, como Brasil e Japão, foram achadas no remoto arquipelágo de Saint Kilda, na Escócia - local considerado Patrimônio da Humanidade e lar de inúmeras aves.
De acordo com o relatório, sacos plásticos, por exemplo, são particularmente letais para tartarugas e mamíferos, que as confundem com animais que lhes servem de alimento, como lulas e águas-vivas, e, por conta disso, podem morrer de asfixia ou por terem seus intestinos bloqueados.

Pesca - O documento afirma ainda que atividades pesqueiras representam a maior ameaça à biodiversidade oceânica e dos mares profundos, com 52% do cardume mundial de peixes já plenamente explorado. O índice de espécies marítimas ameaçadas ou extintas passou de 10% em meados dos anos 70 para 24% em 2002. Populações de peixes considerados de grande valor comercial, como atum, bacalhau e peixe-espada, tiveram uma queda de 90% nos últimos cem anos. Segundo o documento, a pesca ilegal e sem regulamentação movimenta entre US$ 4,9 bilhões e US$ 9,5 bilhões. "Se não agirmos agora, será impossível reverter o impacto sobre os oceanos. Poderemos perder muitas espécies e ecossistemas", afirma Stefan Hain, diretor da Unidade de Conservação de Corais da Unep. O relatório mostra que a pesca ilegal não vitima apenas peixes. Segundo o documento, o uso ilegal de redes para pesca no alto mar mata 300 mil aves marinhas anualmente.

Nota: 46 mil por milha quadrada equivalem a cerca de 180 peças por hectare.


África tenta extrair benefícios da biodiversidade

AP
Conferência reunirá mais de 400 delegados para discutir como usar a biodiversidade africana para combater a pobreza
AP

Entre a copa das árvores da floresta, um lêmur com pêlo laranja, preto e branco salta entre os galhos e grita para os espectadores, bem abaixo. "É brilhante", diz Sonja Debeer, uma turista sul-africana, que tenta acompanhar os saltos do pequeno animal. "Viemos da África, onde tudo é perigoso. Aqui, tudo é gentil". Madagáscar é o único lugar do mundo onde existem lêmures silvestres. Depois de décadas de extração descontrolada de madeira e outras práticas que destruíram 90% das florestas locais, a ilha na costa da áfrica tenta investir em natureza. Apresentando-se como um destino turístico de maravilhas naturais incomparáveis, Madagáscar protege suas riquezas ambientais remanescentes na esperança de gerar benefícios para seu povo.


"Quem diz que desenvolvimento e conservação não podem andar de mãos dadas está errado", disse o presidente Marc Ravalomanana, na abertura de uma conferência internacional sobre a África, na capital Antananarivo. Organizada pelo grupo ambientalista Conservação Internacional, a conferência reunirá mais de 400 delegados para discutir como usar a biodiversidade africana para combater a pobreza e lançar as bases do desenvolvimento sustentado. "Na África e no mundo, vamos pôr um fim na exploração dos recursos naturais em busca de recompensas imediatas e, em vez disso, desenvolvamos estratégias para usá-los de forma sustentável, de maneiras que beneficiarão todas as pessoas", declarou o secretário-geral da ONU, Kofi Annan. Outra nação africana, a Guiné Equatorial, anunciou a criação de uma floresta nacional de 500.000 hectares e o estabelecimento de um fundo de US$ 15 milhões para a conservação do ambiente.

segunda-feira, 19 de junho de 2006

Carregada de lixo, nave Progress M-55 deixa a ISS

O alvo da reentrada é uma região entre a Oceania e a América do Sul
EFE

MOSCOU - A nave russa Progress M-55, com quase uma tonelada de resíduos, deixou nesta segunda-feira da Estação Espacial Internacional (ISS) para ser lançada no oceano Pacífico, informou o Centro de Controle de Vôos Espaciais (CCVE) da Rússia. A operação foi feita às 18h06 de Moscou (11h06 de Brasília) e aproximadamente quatro horas mais tarde os fragmentos carbonizados da nave cairiam no Pacífico, disse um porta-voz do CCVE à agência Interfax. O alvo da reentrada é uma região entre a Oceania e a América do Sul, no paralelo 40 latitude sul, de 1.000 por 200 quilômetros e com profundidade de até 4 mil metros, onde a Rússia já afundou centenas de aparelhos espaciais nos últimos 40 anos. "O lixo e a Progress não representam nenhum risco ecológico, porque a maioria dos resíduos e a estrutura do aparelho se desintegram nas camadas superiores da atmosfera por causa do atrito", explicou o porta-voz.


Há alguns dias, o astronauta russo Pavel Vinogradov e seu colega americano Jeffrey Williams, que estão a bordo da plataforma espacial desde abril, encheram a Progress M-55 com os resíduos e lixo acumulados na ISS nos últimos meses. A Progress M-55 é o cargueiro que mais tempo permaneceu na ISS, mais de seis meses. Antes, as naves russas eram desconectadas da estação antes da chegada da seguinte, mas a Progress M-55 permaneceu ancorada na ISS até depois da conexão da Progress M-56, em abril. Os dois cargueiros permaneciam acoplados à ISS cumprindo funções de armazém e lixeira, uma solução para a falta de espaço e excesso de resíduos, alguns dos maiores inconvenientes a bordo da estação espacial. Além disso, os propulsores destes cargueiros os elevam à altura da órbita da ISS periodicamente, pois a cada dia as naves descem entre 100 e 150 metros, devido à gravitação terrestre e outros fatores.
Dessa forma, as reservas de oxigênio e combustível dos tanques das Progress, que no momento do afundamento têm apenas o combustível necessário para fazer a manobra de descida controlada e desintegração, também são aproveitadas totalmente.

Noruega inicia construção de banco mundial de sementes

O objetivo é assegurar a continuidade das espécies agrícolas e do ser humano
EFE

OSLO - A Noruega iniciou nesta segunda-feira a construção de um depósito mundial de sementes em Svalbard, no Oceano Ártico, para assegurar a continuidade das espécies agrícolas e também do ser humano, em caso de catástrofes naturais, guerras nucleares ou sabotagens terroristas. Este projeto conta com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), da América Latina, da África e da Europa. "A instalação será nossa última rede de segurança", disse o primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, ao inaugurar o início da construção, no arquipélago de Svalbard, no meio do Oceano Ártico.


A Universidade de Biotecnologia e Meio Ambiente de Aas, no leste da Noruega, ficará responsável pela construção deste depósito mundial. Svalbard foi escolhida por ter ótimas condições climáticas, segundo o ministro de Agricultura norueguês, Terje Riis-Johansen. O político disse ainda que o local preservará a herança genética de milhares de plantas, caso alguma catástrofe natural ou humana, a mudança climática ou a guerra nuclear destruam as plantações mundiais. "Será uma espécie de ´Arca de Noé´", declarou Riis-Johansen. O depósito do Ártico armazenará 3 milhões de amostras genéticas, procedentes de 11 instituições de países como Colômbia, México, Índia, Filipinas e Quênia, onde sementes de mandioca, feijão, milho e trigo já estão protegidas. Segundo fontes norueguesas, as sementes, enterradas a mais de 10 metros, serão mantidas em caixas-pretas, a uma temperatura natural de seis graus negativos e um sistema de refrigeração artificial que pode chegar a 18 graus negativos, caso a temperatura externa aumente. A câmara, com 54 metros de comprimento e 6,2 metros de altura, será cavada em uma montanha de pedra, à prova de atividades vulcânicas, sísmicas, radiação e ao aumento do nível do mar. Uma cerca de alta segurança, equipada com câmeras de televisão e detectores de movimento, além de agentes de segurança noruegueses e até ursos polares impedirão o acesso ao tesouro biogenético e frustrarão possíveis sabotagens. O banco não poderá ser utilizado para pesquisa científica. Sua construção custará cerca de 30 milhões de coroas (US$ 5 milhões), mais futuras despesas de manutenção. A transferência de sementes de um país à base biológica de Svalbard será regida por um acordo entre o governo norueguês, proprietário do banco, e o do doador, dono do material genético. Cada país fornecerá sementes procedentes de seus próprios bancos genéticos, em caixas-pretas cujo conteúdo não será examinado. Com isso, a folha de coca e a papoula do ópio podem ser guardadas também, por serem "plantas agrícolas".

A iniciativa do banco de sementes nasceu em 1983, quando a FAO aprovou o Compromisso Internacional sobre Recursos Fitogenéticos. A idéia foi tomando corpo a partir de 1992, ao ser promulgada a Convenção sobre Diversidade Biológica do Rio de Janeiro e ganhou vida em 2004, com a entrada em vigor do Tratado Internacional sobre os Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura. Por unanimidade, ministros da Agricultura de 70 países chegaram a um acordo no último dia 14 em Madri, para a assinatura desse Tratado. A abertura da base de Svalbard está prevista para setembro de 2007.

Grave degradação ambiental em Jurujuba

Emanuel Alencar

Barracas, casas irregulares e lixo. O descaso em uma das mais belas áreas turísticas de Niterói evidencia a fragilidade das leis e da fiscalização. Apesar de tombadas há 15 anos, pelo decreto municipal 6.106/91, as prainhas de Adão e Eva, em Jurujuba, continuam tendo seu conjunto ecopaisagístico descaracterizado. Suas águas turvas de coloração esverdeada e temperatura fria há muito são impróprias para o banho. Mas a degradação do entorno vem preocupando especialistas. O ambientalista Gerhard Sardo ressalta que, apesar de muitas construções no local serem antigas, algumas foram construídas após o decreto. O FLUMINENSE constatou que há, de fato, edificações recentes no entorno da Praia de Eva. Para Sardo, a degradação paisagística do trecho de 400 metros, que dá acesso à Fortaleza de Santa Cruz, aumenta com o passar dos anos. "As praias deveriam ser monitoradas com mais rigor. Há um descaso muito grande com aquela área. É preciso ter mais cuidado", defende.

Denúncias – A agressão ambiental no entorno das praias também incomoda os membros do Conselho Comunitário da Orla da Baía (CCRON). O presidente da entidade, José Azevedo, diz que as invasões foram denunciadas ao Ministério Público. No entanto, as irregularidades continuam acontecendo. O niteroiense Roberto Ferreira, freqüentador da Praia de Eva, observa que a falta de consciência ecológica da população torna a praia inacessível durante o verão. E faz uma sugestão: "Os visitantes das praias deveriam zelar pela limpeza dessa área, tão bela e agradável. Acho que cada um deveria cuidar de seu lixo".

Processo lento - A remoção das construções no entorno das praias é um processo lento e esbarra em questões judiciais, adverte o secretário de Urbanismo Adyr Motta Filho. Ele argumenta que a retirada das casas deve ser precedida de denúncias à Secretaria de Meio Ambiente. "Não é uma questão simples. Não basta remover as edificações, é preciso oferecer residências. As supostas irregularidades devem ser levadas à pasta do Meio Ambiente. A partir daí, em ação conjunta, atuaremos para solucionar os problemas", afirma. Em caso de edificações em processo de construção, a Prefeitura pode demolir o imóvel, se constatada irregularidade. No entanto, se as obras já estiverem concluídas, o processo pode se arrastar.


O Fluminense

sábado, 17 de junho de 2006

Rio das Flores terá viveiro com produção de 300 mil mudas

O Instituto Estadual de Florestas (IEF), órgão da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, e a Prefeitura de Rio das Flores assinaram nesta terça-feira um convênio para a construção de um viveiro florestal que produzirá 300 mil mudas anuais de espécies de Mata Atlântica na cidade. A assinatura contou com a presença do prefeito de Rio das Flores, Vicente de Paula Souza Guedes, e do presidente do IEF, Mauricio Lobo, e incluiu ainda a cooperação técnica e o apoio operacional para o desenvolvimento de atividades florestais - Hoje no município (de Rio das Flores) temos menos de 10% de cobertura de Mata Atlântica e, com esse convênio, vislumbramos aumentar, em médio prazo, para 30% essa floresta e ainda incentivar o reflorestamento para que toda a região se transforme em uma grande referência de matéria-prima, madeira e emprego – disse o prefeito Guedes. Com a construção do viveiro e a produção de 300 mil mudas/ano, não só o município de Rio das Flores será beneficiado. Oito municípios vizinhos e cinco cidades de Minas Gerais que fazem divisa com Rio das Flores serão favorecidos a partir da produção das mudas.

O convênio prevê que o viveiro estará funcionando plenamente dentro de 60 meses.
Para a construção do viveiro e a aquisição de material e insumos florestais, o IEF investirá cerca de R$ 75 mil através do Programa de Proteção da Mata Atlântica (PPMA/RJ), um convênio de 13,3 milhões de euros entre os governos do Brasil e da Alemanha para a revitalização de uma das florestas de maior biodiversidade do planeta.



O Fluminense Online

Aquele abraço

Oi, camaradas
"A única coisa que a gente tem certeza na vida é de que um dia vamos embora dela!!
autor desconhecido.

Acredito que a gente não precisa se conhecer pessoalmente pra saber como nessa profissão trabalhamos, e muito!!!
Claro, piadas são engraçadas, a vida é divertida, mas as vezes a gente senta e pensa, o que estou só fazendo na minha vida? Trabalho, trabalho, trabalho??
São muitas as pressões, a correria, profissão ingrata. Mas é assim, não tem o que se lamentar, é só dizer Adeus, e esperar que realmente um lugar melhor nos espera, e que todo esse humor que tentamos transmitir seja lá tão divulgado.
Coração, pulmão, emoção e criatividade, sempre os mais atingidos pela vontade de fazer rir pra esquecer, ou pra lembrar???
Um abraço desse cara, que fez pouco perto do q vcs já fizeram pelo humor e pela ironia num país tão cheio de tristeza mas também de alegria!
Valeu!!!!

OMS: 25% das doenças são ligadas ao meio ambiente

O Globo

GENEBRA - Praticamente uma em cada quatro pessoas doentes no mundo sofre de algum mal relacionado a questões ambientais que poderiam ser perfeitamente evitadas, revelou na quinta-feira um estudo divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo a instituição, 13 milhões de mortes a cada ano são causadas pelo mesmo motivo. Comprovamos que 24% da morbidade mundial (o número de pessoas doentes) se devem à exposição a riscos ambientais evitáveis — assegurou a diretora de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, Maria Neira, que apresentou na quinta-feira o estudo em Genebra. Segundo o documento, entre crianças menores de cinco anos a exposição aos riscos ambientais é responsável por um de cada três casos de doença. O estudo sustenta que grande parte dos riscos poderia ser eliminado se forem adotadas “intervenções bem orientadas, o que evitaria até quatro milhões de mortes por ano”.


O levantamento mostra que mais de 40% das mortes por malária e cerca de 95% das provocadas por enfermidades diarréicas — as duas maiores causas de mortalidade infantil do mundo — poderiam ser evitadas se a gestão ambiental fosse aprimorada já que ambas se contraem por água contaminada. Segundo a OMS, das 102 doenças conhecidas, 85 estão relacionadas ao meio ambiente. A principal delas é a diarréia que, anualmente, extermina 58 milhões de anos de “vida ou vida saudável” — um indicador usado pela organização. A segunda doença mais relacionada ao meio ambiente (em 41% dos casos) é a infecção das vias respiratórias inferiores. Outra enfermidade relacionada a problemas ambientais (em 40% dos registros) é a malária. O estudo da OMS aponta ainda muitas outras doenças que, de alguma forma, se relacionam a problemas ambientais, como as cardiopatias isquêmicas, problemas mentais, a Aids, a desnutrição, a tuberculose, a asma, algumas intoxicações, a perda gradual da função pulmonar, a elefantíase, a perda de audição, entre outras.


O documento lista ainda medidas que poderiam ser adotadas para reduzir a carga de morbidade relacionada a riscos ambientais. Entre elas, o armazenamento seguro de água para uso doméstico, a adoção de práticas de higiene mais adequadas, o uso de combustíveis menos poluentes. Também poderiam ajudar no combate ao problema medidas de segurança mais eficazes em indústrias, utilização e gestão mais prudente de substâncias tóxicas e melhor gerenciamento de recursos hídricos. Neira exortou os ministérios de Saúde e Meio Ambiente de todos os países a colaborarem no sentido de fazer com que esses benefícios ambientais e de saúde pública possam se tornar realidade.


quinta-feira, 15 de junho de 2006

Mata Atlântica protegida


Joana Moscatelli


Em meio às comemorações do Dia Nacional da Mata Atlântica, em 27 de maio, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou edital de apoio a ações de conservação da Mata Atlântica. A chamada faz parte do programa Projetos Demonstrativos da Mata Atlântica (PDA) 2006 e prevê aproximadamente R$ 6 milhões para o apoio a pequenas e grandes iniciativas locais e regionais que beneficiem áreas de domínio desse bioma, que se destaca como um dos mais ricos no mundo e, ao mesmo tempo, é um dos mais ameaçados e degradados, com apenas 7% da sua biodiversidade original. As propostas podem ser enviadas até o dia 30 de agosto, em envelopes lacrados para a Secretaria Técnica do PDA, cujo endereço é Caixa Postal 10.891, CEP 70306-970, Brasília (DF). A previsão é de que o resultado seja divulgado no dia 15 de dezembro. A chamada vai apoiar projetos de criação e implantação de Unidades de Conservação (UC), de criação de microcorredores ecológicos, de restauração e recuperação da cobertura vegetal nativa, além de ações na área de ecoturismo. Podem participar ONGs e entidades da sociedade civil envolvidas com o tema. De acordo com o edital, os estudos para criação de UCs deverão se basear no roteiro metodológico disponível em www.mma.gov.br/ppg7/pda.

Além disso, as organizações deverão passar por um processo de capacitação oferecido pela Secretaria Técnica do PDA no período inicial de implementação dos projetos. Entre os critérios de seleção destacam-se o estímulo à participação de jovens e mulheres em todos os processos dos projetos, a apresentação de estratégias de envolvimento direto da comunidade local e de constituição de parcerias. O apoio financeiro oferecido para pequenos projetos é de no máximo R$ 70 mil; para os grandes, de R$ 350 mil. Os prazos para execução de projetos são de dois e três anos, respectivamente. Os recursos são oriundos da Cooperação Financeira da República Federal da Alemanha, por meio do Banco de Desenvolvimento da Alemanha. Esta não é a primeira chamada do PDA, que já selecionou cerca de 70 projetos. Como na seleção anterior houve uma concentração de projetos na Região Sudeste, este edital vai priorizar propostas do Nordeste, com exceção da Bahia, que teve aprovado um grande número de projetos. A região será contemplada com 35% dos recursos disponíveis. Outros 35% serão destinados especificamente às florestas de araucária (ombrófilas mistas) e às florestas decidual e semidecidual, as chamadas “matas de interior”. “Esse é um edital complementar à chamada 1 do PDA Mata Atlântica. Através da análise dos 67 projetos selecionados anteriormente, sentimos a necessidade de priorizar agora a Região Nordeste e as áreas que denominamos de 'mata de interior', assim como as florestas de araucárias. Observamos a existência de muitos projetos no litoral de estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, mas os estados do Nordeste, por exemplo, deixaram a desejar. Por isso, nesse edital, destinamos especificamente 35% dos recursos para o Nordeste. Além disso, o objetivo é apoiar no mínimo três projetos em áreas de assentamentos de reforma agrária”, explica Maurício Muniz, analista ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA). “Esperamos apoiar de 15 a 20 projetos que contemplem áreas de domínio da Mata Atlântica", afirma Muniz. De acordo com informações do MMA, apesar de ser um dos biomas mais devastados pela ação humana, a Mata Atlântica ainda abriga uma vasta biodiversidade. Além disso, possui bacias hidrográficas fundamentais para o abastecimento de grande parte da população brasileira.

12/6/2006
Fonte:http://arruda.rits.org.br/notitia1/servlet/newstorm.notitia.apresentacao.ServletDeSecao?codigoDaSecao=16&dataDoJornal=1149868846000

Revitalização emperrada no Rio São Francisco

Quatro projetos aprovados não têm recursos para serem realizados

Micheline Batista

"O Rio São Francisco é um doente terminal, não pode doar sangue". Esse era um dos argumentos mais utilizados pelos opositores da transposição de águas, durante as acaloradas discussões a que assistimos no ano passado. O ápice desse movimento foi a greve de fome do bispo de Barra (BA), dom Flávio Luiz Cappio, o que direta ou indiretamente acabou levando à suspensão do projeto por força de liminares judiciais. O governo prometeu revitalizar o rio, mas o programa não deslanchou. Estados, municípios e entidades estão com dificuldade de receber recursos para tirar as ações de revitalização do papel. Os problemas começam na aprovação dos projetos. De acordo com a coordenadora executiva do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco (CBHSF), Ivonilde Medeiros, a Bahia não conseguiu aprovar um projeto sequer. "O problema é real. Mesmo o comitê, que teve um projeto aprovado, está com dificuldade de obter os recursos", depõe.

Em Pernambuco, quatro projetos foram aprovados em dezembro de 2005 mas até agora o governo do estado não conseguiu alavancar um centavo sequer.A secretária executiva estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Alexandrina Sobreira, diz que a burocracia é grande. Ela critica sobretudo a pulverização de recursos do programa de revitalização entre os ministérios do Meio Ambiente, Cidades e Integração Nacional.

O coordenador do programa de revitalização do São Francisco Maurício Laxe disse que o dinheiro não saiu até agora por causa do atraso na aprovação, pelo Congresso, do Orçamento Geral da União. "O Orçamento só foi aprovado no final de maio. Com isso, o Ministério (do Meio Ambiente) só pôde definir a aplicação dos recursos na semana passada", justificou.Laxe garante que está correndo para atualizar todos os documentos e agilizar os convênios. "Montamos uma força-tarefa", afirma. Em 2005, o programa de revitalização do São Francisco contou com R$ 96 milhões, segundo Maurício Laxe gastos integralmente. Este ano são R$ 120 milhões, sendo R$ 97 milhões pelo Ministério da Integração e R$ 23 milhões pelo Ministério do Meio Ambiente
http://www.pernambuco.com/diario

Japão tenta diminuir uso de sacolas plásticas

O mundo utiliza entre 500 bilhões e 1 trilhão de sacolas plásticas por ano,e o Japão é um dos principais usuários, consumindo cerca de 30 bilhões-aproximadamente 300 para cada adulto. Enfrentando críticas dos ambientalistas, o Japão está tentando agora reduzir o uso do plástico com uma revisão de lei que permite ao governo advertir comerciantes que não fizerem o suficiente para reduzir, reutilizar e reciclar. A lei revisada foi aprovada pelo Parlamento. Mas para um país que é famoso por embrulhos elaborados, reduzir será um tarefa trabalhosa. E as sacolas são tão baratas que as lojas não vêem incentivo para reduzir ou reciclar, dizem os analistas. As sacolas plásticas gastam recursos de petróleo valiosos e a energia necessária para produzi-las contribui para o aquecimento global. Algumas podem liberar toxinas perigosas quando queimadas, e muitas vão para rno mar, matando tartarugas marinhas e outros animais que podem confundi-las com comida.

A Alemanha, por exemplo, viu o uso de sacolas plásticas diminuirem 70% depois que o governo introduziu uma pequena taxa. Estratégias similares foram empregadas com sucesso na Irlanda, África do Sul,Bangladesh, Austrália, Xangai e Taiwan. Fonte:http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2006/jun/12/297.htm

Iniciando os trabalhos


A hora é agora!!

A partir de hoje vou começar a busca pela tema perfeito para a minha dissertação, além de tentar por aqui divulgar notícias, eventos e idéias sobre meio ambiente e mídia.