| Fátima Almeida Repórter A coleta seletiva de lixo é uma decisão consciente de um número ainda restrito de pessoas e instituições. No entanto, o empenho de quem adere a esse comportamento ambientalmente correto tem esbarrado num problema que nem as instituições públicas têm conseguido resolver: a falta de estrutura para recolher o material selecionado. A dificuldade é reconhecida pela própria superintendência responsável pela limpeza urbana do município de Maceió (a Slum), e tem dificultado ainda mais o processo de conscientização para aumentar os números de praticantes da coleta seletiva. ### Coleta requer esforço e boa vontade Maria de Fátima da Silva doa tudo para o Projeto Pitanguinha, uma organização não-governamental que trabalha com coleta seletiva e inclusão social no bairro da Pitanguinha. Mas a ONG dispõe apenas de uma kombi, que quebra frequentemente, e de um caminhão cedido pela Superintendência Municipal de Limpeza Urbana (Slum), dois dias na semana. Conciliar a capacidade com a demanda é difícil, mas a programação é feita. No dia marcado, Fátima desce com o material do apartamento onde mora, no 7º andar de um edifício na Ponta Verde, e às vezes, já no elevador de serviço, enfrenta cara-feia, mas sem perder o bom humor. ### Instituições funcionam precariamente Slum tem três caminhões para fazer a coleta seletiva de lixo. Um está com o motor batido; outro está quebrado há duas semanas Mesmo com as empresas e instituições que fazem a seleção do lixo, Hélia tem um olhar crítico sobre o item compromisso. “Muitos pensam que basta doar o lixo, e já estão cumprindo seu papel social. Elas precisam da certificação do destino final do lixo para o ISO, e isso, só nós podemos dar. Muitas teriam condições de mandar trazer, e não mandam. Preferem ficam esperando a nossa parca estrutura, e criticando a demora”, lamenta ela.
Fonte: Gazeta de Alagoas
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Um comentário:
E aí, rapaz!!!! Abraço
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