A proposta, citada sob anonimato por uma fonte do Departamento do Interior, representa a primeira vez que o governo de George W. Bush identifica alterações climáticas como um fator para a extinção de uma espécie, segundo o jornal. 'Revisamos todos os dados disponíveis que nos levam a crer que o gelo marinho do qual o urso polar depende vem recuando', disse o funcionário ao jornal. 'Obviamente, o gelo marinho está derretendo porque as temperaturas estão mais elevadas.'
O governo Bush rejeita a tese científica de que a atividade humana contribui com o aquecimento global, e resiste em limitar as emissões dos chamados gases do efeito estufa, argumentando que isso seria nocivo para as empresas e os trabalhadores norte-americanos.
Os gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2) emitido por fábricas e automóveis, prendem o calor na atmosfera. Cientistas dizem que a elevação das temperaturas pode aumentar o nível dos mares e provocar mais secas, inundações e ondas de calor.
A fonte do Post disse que a decisão de propor a inclusão do urso polar entre as espécies em risco 'não foi fácil' porque 'ainda há uma significativa incerteza' sobre o que pode acontecer com as populações de ursos no futuro.
Fonte: IG
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