quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Genebra

A TAM, a Varig e qualquer outra empresa brasileira terão que adequar seus aviões se quiserem voar para a Europa a partir de 2012. Ontem, em Bruxelas, a União Européia (UE) anunciou novas medidas para colocar a aviação civil em conformidade com exigências ambientais. O bloco estipulou que vôos internos na Europa, a partir de 2011, terão que emitir uma quantidade menor de CO2 e outros gases que geram o efeito estufa. Para o ano seguinte, a medida será aplicada também às empresas estrangeiras que voam todos os dias aos aeroportos europeus.

Até hoje, o setor aéreo não havia sido incluído no debate sobre as emissões de gases e o Protocolo de Kyoto. Mas gerando 3% das emissões da Europa e com efeitos ainda piores que muitas indústrias, as companhias aéreas terão que investir em medidas ambientais.

Pior
Como a emissão é feita já entre 8 km e 13 km da superfície da terra pelos aviões, o efeito na atmosfera é ainda pior. Um passageiro que viaja de Nova York a Londres é responsável pela mesma quantidade de emissões de gases que o volume que é gerado pelo aquecimento de uma casa durante todo ano. Para a UE, portanto, se nada for feito, os esforços em outras indústrias de redução de emissões seriam minados pelas companhias aéreas. A idéia de Bruxelas é de que uma taxa máxima de emissão seja estabelecida para cada companhia até 2022, considerando o número de passageiros por ano, números de vôos e consumo. Para atingir a meta, a UE sugere que empresas invistam em novos equipamentos, aviões mais eficientes em termos de gastos de combustível e rotas mais econômicas, além de renovação da frota.

Fonte: O Tempo

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