Gabriel Felice
Petrobras anunciou hoje o início de um estudo inédito a ser realizado com a população que mora no entorno do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí. Grupos de ação irão se integrar nas sociedades para traçar um diagnóstico socio-ambiental da área, sendo possível identificar as reais necessidades e prioridades de cada cidade.
Petrobras anunciou hoje o início de um estudo inédito a ser realizado com a população que mora no entorno do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí. Grupos de ação irão se integrar nas sociedades para traçar um diagnóstico socio-ambiental da área, sendo possível identificar as reais necessidades e prioridades de cada cidade.
O maior investimento de todos os tempos da Petrobras, o Comperj, que está orçado em US$ 8,4 bilhões, ficará localizado próximo à Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim e dos rios Macacu e Caceribu. A preocupação com a preservação do meio ambiente é uma das questões que mais vêm sendo debatidas pelos técnicos da empresa. Está programado o plantio de um cinturão verde que abraçará todo o pólo petroquímico, com vegetação nativa da Mata Atlântica. Além disso, a reconstituição das matas ciliares dos rios consta nos planos de revitalização do local.
Preocupação
Além do meio ambiente, Victor Pais, gerente-geral do empreendimento, explica que há preocupação com a vazão da água, uma vez que toda a região é abastecida pelos rios que compõem a Bacia de São João e a Bacia do Leste da Baía da Guanabara. "O projeto fará o reaproveitamento e a recirculação da água utilizada no Complexo, além do desenvolvimento de um conjunto de soluções tecnológicas redutoras do consumo de água e geração de efluentes", analisa.
Fonte: O Fluminense
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