A Cadeia do Espinhaço é o principal local de ocorrência dessas plantas. Uma das mais populares desse gênero é a erva cidreira brasileira. O estudo compreende a investigação desse grupo de plantas do ponto de vista genético e fitoquímico, além de associações taxonômicas. O professor afirma que a intenção é estudar a variação genética das plantas, realizando trabalhos in vitro. “A análise fitoquímica do trabalho consiste em investigar a constituição química dos óleos essenciais dessas plantas, o que auxilia na identificação taxonômica. A citogenética visa a caracterização cromossômica com técnicas refinadas. A contribuição taxonômica, por sua vez, se dará a partir das análises fitoquímica e citogenética, uma vez que, em relação a esse gênero, existem muitos problemas de identificação, pois as morfologias são muito similares”, completa.
O projeto integra um trabalho maior que existe há seis anos e se caracteriza pelo estudo genético, fitoquímico, taxonômico e a pela multiplicação in vitro, com abordagens diversas das plantas do gênero Lippia. O professor Lyderson afirma que existe no Instituto de Ciências Biológicas (ICB) uma área experimental, na qual as plantas são mantidas e que várias espécies agregam valor medicinal. “Algumas têm ação antitumoral, sedativa, antiflamatória, de combate à malária e ao mosquito da dengue”, destaca.
Os professores Lyderson Facio Viccini, Marcelo de Oliveira Santos, Fátima Regina Gonçalves Salimena, Paulo Henrique Pereira Peixoto e Cíntia Marques Coelho são responsáveis pelo grupo de pesquisa. O projeto, em específico, visa a fortalecer a linha de pesquisa do trabalho maior ao se propor a verificar como essas plantas se distribuem.
Fonte: Assessoria UFJF
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