Para um dos autores do trabalho, o geógrafo Raúl Vicens, da Universidade Federal Fluminense (UFF), a diferença pode estar na base de dados utilizada nas duas pesquisas. "Nós usamos o Mapa dos Biomas Brasileiros de 2004, enquanto a SOS utiliza o Mapa de Vegetação do IBGE, elaborado em 1993", disse ele ao jornal Folha de S.Paulo. Outra diferença entre os dois estudos é que florestas secundárias em estado avançado de regeneração entraram no cálculo, o que não ocorre nas análises da SOS.
A diretora de gestão do conhecimento da SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota,, destacou também que há diferença de escalas entre os mapas utilizados nos dois estudos. "Não podemos falar que a mata atlântica cresceu. Mas é provável que a taxa de desmatamento tenha caído e, em algumas áreas, a regeneração pode ter ocupado mais espaço nos últimos anos", explicou Vicens à Folha
Fonte: Redação Terra
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