domingo, 21 de janeiro de 2007

Unidades de saúde aumentam, mas são concentradas

Entre 2004 e 2006, o número de estabelecimentos de saúde aumentou 49% no Brasil. O crescimento foi mais concentrado na Região Sudeste e nos municípios mais populosos, o que reforçou ainda mais a distribuição desigual entre as regiões e os Estados. Os dados são do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

De acordo com o livro "Saúde Brasil 2006 uma análise da desigualdade em saúde", do Ministério da Saúde, as diferenças entre Estados são imensas. A maior parte dos estabelecimentos cadastrados é particular. Os que não oferecem atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) representam pouco mais de 40% do total cadastrado.
No caso dos estabelecimentos que prestam apenas serviços de atenção básica (66,1% dos cadastrados), o melhor desempenho fica por conta do Distrito Federal (DF), com 14,5 unidades para cada 10 mil habitantes. No outro extremo se encontra o Amazonas, que tem 1,7 unidade para cada 10 mil pessoas. Já entre as unidades de atendimento de alta complexidade, a maioria é pública, sobretudo nas Regiões Norte e Nordeste, onde o mesmo ocorre também com os de média complexidade.Em todas as regiões, mais de 80% das unidades hospitalares prestam atendimento ambulatorial. Entre os que oferecem internações, 88,5% são conveniados ao SUS.

Fonte: Agência Brasil

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