Plano prevê cortes em emissões por meios de transporte
O prefeito de Londres, Ken Livingstone, anunciou nesta terça-feira um plano para reduzir emissões de dióxido de carbono na cidade em 60% nos próximos vinte anos. O plano inclui tornar as casas londrinas mais eficientes no uso de energia, convencer empresas a desligar luzes e computadores à noite, buscar sistemas mais eficientes de suprimento de energia para a capital e reduzir emissões por meios de transporte. Livingstone disse que, se nada for feito, as emissões de carbono na cidade vão crescer de 44 milhões de toneladas por ano para 52 milhões em 2025.
Se ele alcançar seu objetivo, em 2025 a cidade estará produzindo 18 milhões de toneladas, menos dióxido de carbono do que emitia em 1990. "Os londrinos não precisam reduzir sua qualidade de vida para combater a mudança climática, mas nós precisamos mudar a forma como vivemos", disse Livingstone. "O modelo atual, de grande produção e grande desperdício de energia, é altamente ineficiente."
Mudança de comportamento
Segundo a prefeitura de Londres, a maioria das medidas anunciadas nesta terça-feira vai economizar dinheiro, principalmente por meio de reduções em gastos com combustível e energia. As autoridades calculam que o corte requerido nas emissões de carbono possa ser feito por meio de simples mudanças de comportamento. Os londrinos vão ser ensinados a adotar estilos de vida menos agressivos ao meio ambiente e vão receber material para isolamento térmico de suas casas a preços subsidiados. A prefeitura de Londres disse que as grandes cidades do planeta têm papel essencial no combate às mudanças climáticas, já que geram 75% do dióxido de carbono produzido no mundo. A iniciativa londrina coloca a capital britânica como uma das líderes no movimento. Os planos de Ken Livingstone, no entanto, podem ser prejudicados pelas emissões produzidas por aviões - um problema que, segundo as autoridades londrinas, foge ao controle do prefeito. Um aumento esperado nos vôos em aeroportos da cidade deve elevar as emissões por aviões em mais de 50% até 2025.
Fonte: BBC Brasil
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