quinta-feira, 17 de maio de 2007

São Paulo está em programa ambiental de Clinton

São Paulo será uma das 15 grandes cidades que participarão de um programa da Fundação Clinton para reduzir o uso de energia e as emissões poluentes de edifícios. Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos, anunciou hoje a criação do programa, durante a Cúpula Mundial de Grandes Cidades C40, em Nova York. Quatro companhias de serviços de energia e cinco bancos prometeram um financiamento de US$ 5 bilhões para projetos municipais e privados de redução do consumo de energia. "A mudança climática é um problema global que requer uma ação local", disse Clinton. No ano passado, o ex-presidente lançou uma iniciativa para combater a mudança climática como parte das atividades da sua fundação.

Ele ressaltou, ao anunciar o novo programa, que a colaboração entre cidades, empresas e bancos para lutar contra o aquecimento global é necessária. "Assim as cidades vão economizar fundos, criar empregos e atingir um efeito coletivo na mudança climática", acrescentou.
As áreas urbanas são responsáveis por cerca de 75% de todo o consumo energético e das emissões de gases que causam o efeito estufa. Cerca de 40% das emissões correspondem a edifícios urbanos. Em cidades como Nova York e Londres, a taxa se aproxima de 70%, explicou a fundação em comunicado. O programa de adequação de edifícios para um uso mais eficaz da energia vai direcionar fundos para melhorar os equipamentos, o que pode gerar uma economia de 20 a 25%.

Honeywell, Johnson Controls, Siemens e Trane se encarregarão de avaliar e melhorar o equipamento das edificações para poupar energia. Os bancos ABN AMRO, Citi, Deutsche Bank, JPMorgan Chase e UBS se comprometeram a destinar US$ 1 bilhão cada um para facilitar os projetos. As Prefeituras e donos de edifícios privados pagarão os empréstimos com a economia nos custos de energia. Cidade do México, Berlim, Londres, Roma, Chicago, Houston, Johanesburgo, Nova York, Bangcoc, Karachi, Melbourne, Seul, Tóquio e Toronto são as outras cidades beneficiadas.

Fonte: EFE

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