Helena Beltrão
O programa nuclear é um dos esteios de um projeto de nação que vem sendo executado para que o Brasil seja um país mais justo, independente e desenvolvido, afirmou nesta terça-feira (5), no Rio de Janeiro, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, adiantando que os recursos para a implementação do programa estão assegurados.
Presidindo a cerimônia de posse de Alfredo Tranjan Filho na presidência das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), indústria que é vinculada ao MCT, o ministro informou que o conselho de políticas energéticas examinará no próximo dia 25, o programa nuclear, no qual está incluída a construção da usina Angra 3. "Com a retomada de Angra 3 e mais um conjunto de outras usinas, há um enorme campo de atuação para a INB, que já domina quase todas as fases do ciclo do combustível nuclear. O pedaço que falta é o da gaseificação, mas para isso nós já temos a garantia do aporte de recursos necessários para que o protótipo do equipamento seja colocado em operação", disse o ministro. Ele lembrou que o país tem reservas de urânio capazes de abastecer as 3 usinas de Angra durante 500 anos: "Nós não podemos deixar esta energia parada. Neste momento, a única dúvida é a questão dos rejeitos, mas um dia teremos tecnologia para processá-los".
Em seu discurso de posse, Alfredo Tranjan Filho disse que a empresa já realiza a mineração e beneficiamento de urânio, a produção de pós e pastilhas e a fabricação do elemento combustível. "Como já temos tecnologia e profissionais de ponta, faltam agora investimentos para que possamos fazer das Indústrias Nucleares do Brasil uma das mais expressivas fabricantes de combustível nuclear do mundo, o que a meu ver é uma realidade não muito distante", afirmou.
Fonte:Assessoria de Imprensa do MCT
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