Aumento de casos de malária, asma e problemas respiratórios seriam alguns dos perigos. Doenças vinculadas à poluição e ao calor podem ser fatais em crianças, diz estudo.
As crianças são especialmente vulneráveis aos efeitos adversos do aquecimento global sobre a saúde, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira (29).
"As conseqüências diretas antecipadas da mudança climática sobre a saúde incluem danos e morte, produtos do clima extremo e dos desastres naturais, aumento das doenças infecciosas e das doenças vinculadas à poluição do ar e ao calor, potencialmente fatais", afirma o estudo apresentado no congresso anual da Academia de Pediatria dos Estados Unidos. "Em todas essas categorias, as crianças são as mais vulneráveis em relação a outros grupos", indicou.
Os autores do estudo pediram aos pediatras, especialmente nos Estados Unidos, país em que ocorre a maior quantidade de emissões de gases de efeito estufa per capita, que promovam práticas que não danifiquem o meio ambiente. Entre os perigos de saúde associados à mudança climática, que afetariam as crianças, está um aumento de doenças como a malária, asma e problemas respiratórios. O informe também advertiu sobre a escassez de comida devido ao aquecimento global e uma menor disponibilidade de água em regiões como a costa oeste dos Estados Unidos.
Fonte: AFP
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