O aprimoramento da produção de melão, pesquisa financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), foi responsável pela implantação das normas de produção e do selo de qualidade da fruta institucionalizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
O Projeto Produção Integrada do Melão é parte do Programa de Desenvolvimento da Fruticultura, uma parceria entre o CNPq e o MAPA, firmada em 2000. Com o objetivo de fomentar ações integradas entre governo, pesquisadores e agricultores para o desenvolvimento do setor frutícola, o programa apoiou projetos nas áreas de Produção de Mudas, Produção Integrada de Frutas, Defesa Fitossanitária , Capacitação e Difusão de Tecnologias, Geração e Tratamento da Informação e outras ações de interesse das partes. O projeto foi desenvolvido na Embrapa Agroindústria Tropical, no Ceará. O trabalho, atualmente sob a coordenação do pesquisador Raimundo Braga Sobrinho, envolveu pesquisas que visavam à utilização de recursos naturais e de mecanismos reguladores que minimizam o uso de insumos e contaminantes, dentro de uma produção sustentável, em conformidade com os preceitos definidos pela Organização Internacional da Luta Biológica e Integrada (OILB) e com o Marco Legal da Produção Integrada de Frutas do Brasil, do MAPA.
Segunda fruta mais exportada
De acordo com Braga, o melão está entre as três frutas mais exportadas no mundo. O mercado internacional gira em torno de 1,6 milhão de toneladas por ano e, no Brasil, foi a segunda fruta mais exportada na última safra (2005/2006), com o crescimento de 44% em volume e 26% em valor. Atualmente, as exportações brasileiras de melão chegam a US$ 58 milhões, representando 17,4% do total das exportações brasileiras de frutas frescas. “A cadeia produtiva do melão gera em torno de 28.000 empregos diretos e 84.000 empregos indiretos numa das regiões mais pobres do território brasileiros, o Nordeste”, completa o pesquisador.
Selo de qualidade
O que falta?
Para isso, estão sendo firmadas parcerias importantes com instituições públicas e privadas, tais como as secretarias de Agricultura dos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará, associações de produtores, universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), SEBRAE, SENAR, COEX e as próprias empresas produtoras de melão.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do CNPq
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