quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

INB vai produzir o milésimo Elemento Combustível

As Indústrias Nucleares do Brasil (INB/MCT) iniciaram a fabricação da sexta recarga para a Usina Nuclear de Angra 2, quando será produzido o milésimo Elemento Combustível na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN) em Resende (RJ). A equipe da usinagem da FCN trabalha nesta produção desde outubro. O urânio enriquecido em forma de gás (UF6) chegou ao Brasil no início deste mês e já foi encaminhado para as fábricas de Reconversão - transformação do gás em pó - e de Pastilhas de UO2.

Para a sexta recarga de Angra 2 serão produzidos na FCN 56 Elementos Combustíveis (EC), que representam 34 toneladas de UO2 - com grau de 4% de enriquecimento - ou seja, mais de quatro milhões de pastilhas. Esta recarga significa 30% do núcleo da usina, que é formado por 193 EC. Embora a produção da sexta recarga tenha começado em outubro, a Assessoria de Planejamento e Controle da Produção (APCP) da FCN trabalha nesta recarga há pelo menos 11 meses, quando começou o processo de aquisição de matéria-prima importada. A equipe é responsável pelo controle e acompanhamento do cronograma da recarga. "Se necessário, faz-se uma reprogramação. O importante é cumprir o prazo de entrega da recarga" afirma o superintendente de Produção do Combustível, Arlindo Coelho Fragoso Júnior.

A equipe da APCP tem realizado reuniões semanais de acompanhamento da produção. "Estamos sempre voltados para a qualidade e segurança, pois nossos produtos não podem apresentar falhas", acrescenta Fragoso.

Novos Equipamentos

Além da fabricação do milésimo EC, outra novidade na produção da recarga é a inclusão dos equipamentos adquiridos recentemente pela INB - um investimento de cerca de R$ 15 milhões - na linha de produção do combustível nuclear. Modernizar as instalações da FCN e provê-la de equipamentos de última geração tem sido uma preocupação da direção da INB. "Estes novos equipamentos eliminam antigos gargalos na produção, melhoram a segurança operacional, garantem o cumprimento da meta e reduzem o custo da produção", afirmou o superintendente.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da INB

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