Marco Antônio Soalheiro
O vendedor de polpa de frutas Arlindo Cassimiro da Silva manifestou solidariedade aos conterrâneos. “Tem muitos pais de família, com vários filhos, que dependem do setor madeireiro. A criança vai pedir comida e vai chorar amargamente. Nosso pão vem da providência de Deus, mas a comunidade precisa trabalhar”, argumentou o morador, que é evangélico. Silva defendeu que a prefeitura e o governo do estado trabalhem pela instalação de indústrias em Tailândia, para gerar empregos permanentes para a população. “Não adianta só tirar madeira. Onde tira e não se coloca, se acaba. Também tem que gerar alguma coisa para o povo. Até agora não vi isso, para o pessoal ficar tranqüilo”, disse.
O governo do Pará já manifestou a intenção de leiloar a madeira apreendida em Tailândia e se comprometeu aplicar no mínimo 50% dos recursos arrecadados em ações sociais voltadas aos trabalhadores que perderem postos de trabalho na cidade. A prefeitura de Tailândia estima que 70% do dinheiro que circula na cidade venha da madeira.
Fonte: Agência Brasil
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