A coordenadora estadual do MST, Beatriz Carvalho, disse que o movimento “exige” a punição das empresas multinacionais por crimes ambientais. "Nós estamos em uma jornada nacional de luta contra os transgênicos e contra as multinacionais. As mulheres exigem que todas as empresas multinacionais que têm sede no Brasil sejam punidas pelos crimes ambientais. Estão colocando a soberania alimentar em risco, por isso estamos nessa grande jornada de luta em defesa à vida", afirmou.
O superintendente-adjunto do Ministério da Agricultura no Rio, Ernani Paulo do Amaral Andrade, recebeu um documento com as reivindicações de três representantes da Via Campesina, para ser encaminhado a Brasília. Após a entrega do documento, foi realizada a Marcha unificada das mulheres do campo e da cidade até a Cinelândia, no centro da cidade.
Na manhã desta sexta-feira, os manifestantes também entregaram uma carta com reivindicações ao Consulado da Suíça. No documento, os manifestantes pediram a punição de uma multinacional suíça por invasão de áreas ambientais protegidas por órgão federais, que seriam usadas para experimento com transgênicos, segundo integrantes do movimento.
As duas mobilizações fizeram parte da Jornada de Luta das Mulheres da Via Campesina em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, dia 8 de março. Desde o dia 12 de fevereiro, quando a CTNBio liberou a produção e a comercialização de duas variedades de milho transgênico, o Via Campesina realiza manifestações em todo o país.
Fonte: Agência Brasil
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