Maria Carolina Ramos
Este ano, a identificação e a localização geográfica de 40 lagos ainda não reconhecidos é um dos resultados do processo e análise das imagens Ikonos 2, realizada pelo Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Esse resultado evidencia a importância do Sistema de Informação Geográfica (SIG) para a gestão das reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (RDSM/MCT) e Amaná (RDSA), no Amazonas, por meio da atualização das bases cartográficas, que dão apoio às atividades desenvolvidas naquelas duas unidades de conservação.Os lagos identificados, ainda não cadastrados em nenhuma base de dados, foram localizados nos setores Jarauá, Tijuaca e Coraci, os dois primeiros localizados na Reserva Mamirauá e o último, na Reserva Amaná.
A partir dessa informação, é possível incrementar as ações de manejo naquelas áreas, colaborando, assim, com a sustentabilidade ecológica, sempre com a participação dos moradores.O objetivo do SIG é criar sistemas de informação geográfica sobre a pesca, o desmatamento e o uso do solo nas margens dos corpos d’água da RDSM e da RDSA, com o uso de imagens de alta definição.Dessa forma, o sistema é uma ferramenta útil para organizar informações e planejar ações. O SIG do IDSM atende a solicitações dos pesquisadores do Instituto, além de acompanhar os monitoramentos e pesquisas desenvolvidas nas Reservas, entre elas o mapeamento de áreas de uso florestal e monitoramento de fauna.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Instituto Mamirauá
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