Além disso, o levantamento mostra que o Guarani não chega a ser um oceano debaixo da terra, devido à existência de falhas, mas descarta a hipótese de o aqüífero ser dividido em compartimentos isolados, já que a água pode circular.No congresso em Ribeirão, serão apresentados resultados de cinco anos de pesquisa com financiamento do Banco Mundial (BM), o que gerou um banco de dados e um plano de ações para uso consciente do aqüífero nas quatro cidades piloto."São resultados bem palpáveis, que ainda vão gerar alguma polêmica, porque pode haver alguns questionamentos", afirmou Carlos Eduardo Alencastre, secretário executivo do Comitê da Bacia Hidrográfica do Pardo (CBH-Pardo) e diretor regional do DAEE em Ribeirão.
Outro ponto de discussão foi a continuidade dos monitoramentos para atualização das informações após janeiro de 2009, quando se encerra a verba do BM, e como manter a atual estrutura de organização."Ainda não temos definições, mas teremos que saber para onde irão os equipamentos comprados e quem vai bancar as ações para que o trabalho não se perca", disse Alencastre.
A diretora de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Rosa Mansini, disse que o governo tem interesse em dar continuidade ao projeto por se tratar de uma questão estratégica e que isso ficará a cargo do Instituto Geológico e do projeto de aqüíferos estadual.
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