Vinicius Zepeda, da Faperj
Energia extraída dos ventos e de raios solares, biodiesel, reutilização de água da chuva e de poço após tratamento, uma casa demonstrativa feita de materiais ambientalmente corretos e com tratamento próprio natural de esgoto. Estas são algumas das atrações do Parque de Energias Alternativas (PEA) da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf).
Situado na cidade de Campos dos Goytacazes e aberto à visitação de estudantes, pesquisadores e demais interessados, o PEA é uma iniciativa do Núcleo de Energias Alternativas (Neal) da Uenf, que reúne em torno de 25 pesquisadores lotados em quatro laboratórios, além de representantes de outros setores da universidade. Coordenado pelo meteorologista e pesquisador da Uenf Valdo da Silva Marques, ao longo de pouco mais de três anos de existência, o espaço tem contado com o constante apoio da FAPERJ por meio de projetos de divulgação e de extensão universitária e também por projetos desenvolvidos por cientistas ligados ao tema do parque.
Situado na cidade de Campos dos Goytacazes e aberto à visitação de estudantes, pesquisadores e demais interessados, o PEA é uma iniciativa do Núcleo de Energias Alternativas (Neal) da Uenf, que reúne em torno de 25 pesquisadores lotados em quatro laboratórios, além de representantes de outros setores da universidade. Coordenado pelo meteorologista e pesquisador da Uenf Valdo da Silva Marques, ao longo de pouco mais de três anos de existência, o espaço tem contado com o constante apoio da FAPERJ por meio de projetos de divulgação e de extensão universitária e também por projetos desenvolvidos por cientistas ligados ao tema do parque.
Implantado com recursos da Usina Termoelétrica Termo Rio S.A., o projeto foi instalado em área de 2.500 metros quadrados e conta com uma edificação demonstrativa de 130 metros quadrados; uma unidade de armazenamento, controle e distribuição de energia; seis aerogeradores de 1,0 kw cada um; e 24 painéis solares, capazes de produzir 3,6 kw de energia. "O projeto tem ajudado bastante na conscientização, principalmente dos jovens, sobre a necessidade de adoção de tecnologias limpas, principalmente energia eólica (dos ventos), solar e biocombustíveis. Além disso, diversos pesquisadores da Uenf têm direcionado suas pesquisas visando desenvolver metodologias para melhorar o aproveitamento de energias renováveis, como o etanol, as células de combustíveis a energia solar e a eólica", explica Valdo Marques.
O meteorologista e coordenador do PEA explica algumas das pesquisas sobre temas relacionados ao parque. "No Laboratório de Meteorologia da Uenf, em Macaé, estamos desenvolvendo um aerogerador para produzir entre 6 e 10 kW de energia que será usada num sistema de extração de água subterrânea até uma profundidade de 100 metros. Já no Laboratório de Química, está sendo realizada uma pesquisa para melhorar a desempenho de células de combustíveis, para produzir energia a partir do hidrogênio", afirma Marques.
Ele complementa a explicação com os estudos feitos no Laboratório de Materiais Avançados (Lamav). "Ali buscamos aprimorar os painéis solares e o uso de leguminosas, como o girassol, e óleos graxos de origem animal para a produção de biodiesel. Todos esses projetos têm apoio técnico-científico do Núcleo de Energias Alternativas da Uenf.", acrescenta.
Ele complementa a explicação com os estudos feitos no Laboratório de Materiais Avançados (Lamav). "Ali buscamos aprimorar os painéis solares e o uso de leguminosas, como o girassol, e óleos graxos de origem animal para a produção de biodiesel. Todos esses projetos têm apoio técnico-científico do Núcleo de Energias Alternativas da Uenf.", acrescenta.
O parque da Uenf conta com um sistema híbrido de energia eólica e solar de cerca de 8kW de energia, capaz de abastecer uma residência com lâmpadas eficientes e equipamentos eletrodomésticos, como geladeira, televisão, microcomputador, forno microondas, ferro de passar. Porém, ele não é recomendado para acionar aparelhos de ar-condicionado, pois ainda não produz energia suficiente. "Além disso, o sistema de aquecimento de água é altamente eficiente para suportar um boiler de até 400 litros", afirma Valdo Marques.
A residência citada pelo coordenador do PEA, a chamada casa demonstrativa, possui um mini-auditório, secretaria, sala de monitoramento, cozinha e banheiro. Praticamente todo o material utilizado na construção é alternativo: tijolo solo-cimento, fabricado sem necessidade de ir ao forno, telha sem amianto, piso feito com aproveitamento de resíduos industriais, forro produzido com aproveitamento de material reciclado, madeira certificada, argamassa fabricada a partir de resíduos industriais, entre outros materiais.
As instalações contam ainda com um sistema de recolhimento de água da chuva, usado para a irrigação. O tratamento de efluentes sanitários inclui um sistema de biofiltro e biofossa, considerados ecologicamente corretos. "Com esses materiais pode-se construir uma casa com baixa emissão de carbono, além de aproveitar produtos naturais e o mecanismo da reciclagem, sem agredir a natureza", complementa.
As instalações contam ainda com um sistema de recolhimento de água da chuva, usado para a irrigação. O tratamento de efluentes sanitários inclui um sistema de biofiltro e biofossa, considerados ecologicamente corretos. "Com esses materiais pode-se construir uma casa com baixa emissão de carbono, além de aproveitar produtos naturais e o mecanismo da reciclagem, sem agredir a natureza", complementa.
Além disso, ele destaca a importância do projeto para a pesquisa. "O PEA abre um leque de oportunidades de estudos na área de energias renováveis, técnicas inovadoras, novos materiais e sistemas de aproveitamento de energia limpa", complementa. Por último, ele destaca a expansão do projeto, que em breve deverá ganhar uma área para a construção de um prédio para abrigar a produção de biodiesel.
"Isso já está em análise pela prefeitura do campus da Uenf. Este novo espaço empregará como matéria-prima plantas oleaginosas, como o girassol, e também o óleo usado em atividades domésticas", conclui.
"Isso já está em análise pela prefeitura do campus da Uenf. Este novo espaço empregará como matéria-prima plantas oleaginosas, como o girassol, e também o óleo usado em atividades domésticas", conclui.
Os interessados em agendar visitas individuais ou em grupo ao Parque de Energias Alternativas podem telefonar para (22) 2739-7348. Grupos de alunos sempre deverão levar um responsável. Para solicitar uma explanação ou palestra é preciso avisar no momento da marcação da visita. A gestora do parque, Margareth Gomes Barreto está sempre à disposição para mais informações.
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