quarta-feira, 12 de maio de 2010

Gráficos e mapas sobre as condições da água mais acessíveis

Por: Cristiane d Avila, da Fiocruz

Na quinta-feira (13/5), a equipe do Laboratório de Informação em Saúde (Lis/Icict/Fiocruz) apresenta, em São Paulo, as novas funcionalidades desenvolvidas para o 'Atlas Água Brasil', sistema que reúne e analisa indicadores sobre a qualidade da água, saneamento e saúde no País. O sistema, também chamado de atlas digital, utiliza informações de inúmeros bancos de dados existentes no Brasil.

As novas aplicações da ferramenta, desenvolvidas no Lis, permitem a melhor compreensão dos dados exibidos em gráficos e mapas temáticos, além de possibilitarem a visualização das imagens também no 'google maps'. Com a novidade, os indicadores agora são classificados por município e por unidade da federação, o que refina e enriquece a pesquisa às bases de dados do sistema. O lançamento acontecerá na Câmara Técnica de Saúde Pública, da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), às 10h.

"Em breve, disponibilizaremos no site do 'Água Brasil' uma área para que as companhias de saneamento e a sociedade civil possam enviar informações, ou mesmo reclamações, sobre as condições da água em seus municípios", explica o vice-diretor de ensino e pesquisa do Icict e coordenador do sistema, Christovam Barcellos. Segundo ele, o 'Água Brasil' ajuda na elaboração de diagnósticos locais sobre problemas relacionados à água e na assistência aos gestores e cidadãos na formulação de políticas sobre saneamento, ambientes e saúde.

Desenvolvido para auxiliar pesquisadores, gestores de saúde e sociedade civil a traçar um painel da água usada para consumo humano no País, o 'Atlas Água Brasil' é resultado de uma parceria do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) com a Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental (CGVAM) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde (MS).

A seleção dos indicadores e sua forma de apresentação foi estabelecida por um grupo de trabalho coordenado pelo Laboratório de Informações em Saúde (Lis/Icict/Fiocruz), do qual participaram profissionais e pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA), do Centro de Pesquisas Ageu Magalhães (CpqAM/Fiocruz), da Secretaria de Vigilância em Saúde (CGVAM/SVS), do Ministério das Cidades, da Agência Nacional das Águas (Ana) e da Secretarias de Saúde Estadual e Municipal do Rio de Janeiro e de São Paulo.



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