Há quem diga que sim, há quem diga que não. Não faltam os que dizem não ter opinião formada. Isso é natural nas coisas ligadas a natureza. Não poderia ser diferente ao se tratar , por exemplo, dos temas Aquecimento Global (efeito) e Mudanças Climáticas (causas).
E é neste ponto que precisamos saber o que realmente pensa a sociedade de tudo isso e, neste sentido o NEPA fez uma pesquisa na Região da Grande Vitória (ES). Esta pesquisa evidenciou um aspecto preocupante; uma sociedade que se diz "conhecedora dos temas", mas ao ser perguntando sobre como eles agem, ficou insegura. Ou seja, uma sociedade que "diz saber" aquilo que, infelizmente, "não sabe explicar".
Obviamente isso não quer dizer (necessariamente) nada em relação a real posição da sociedade (pelo menos tendo em conta o grupo pesquisado), mas deixa claro a insegurança de não saber definir de que lado cada um está, ou seja, dos crentes ou dos incrédulos em relação ao Aquecimento Global e as Mudanças Climáticas.
E você, frente às conclusões dessa pesquisa, poderia dizer (com convicção) de que lado está? Entretanto, independente do lado que estiver, não deixe de adotar o princípio da precaução, ou seja, se não for verdade o que se fala, menos mal, mas se for não dá para deixar para depois a decisão que deveria estar sendo tomada agora. Não deixe que os outros decidam por você; o custo (se houver) será rateado por toda a sociedade, queiram ou não, crentes e descrentes.
Os dados disponíveis mostram que 2005 e 2010 foram os anos mais quentes da história desde que os registros passaram a ser feitos em 1880. A temperatura do planeta em 2010 foi a segunda mais quente já registrada (quase um grau acima da média do século XX). Diriam uns, coincidências; diriam outros, evidências de uma mudança de comportamento global do planeta.
Estudos mostram que a seca na Amazônia em 2010 foi ainda superior a observada em 2005, esta até então
considerada a mais grave da região nos últimos 100 anos. Em 2005 a região afetada foi da ordem de 2 milhões de quilômetros quadrados; em 2010 a região foi de 3 milhões. Desde 1963 não se viu uma redução tão drástica nas vazões dos rios Negro e Amazonas.
A temporada de furações no Atlântico em 2010 foi intensamente ativa (19 tempestades e 12 furações). Coincidência; evidências?
Poderíamos citar outros eventos climáticos extremos – caso da incidência de chuvas – poderiam ser também relatados de modo a consolidar que, no mínimo, algo está mudando e, certamente, não para melhor, em relação aos padrões conhecidos de clima.
Diriam os incrédulos; está é a tática usada para induzir a sociedade a acreditar que algo está acontecendo com a natureza. O anúncio do fim do mundo levaria todos a acreditar em algo que não é verdade. Os crédulos diriam; se os fatos mostram mudanças, não seria mais do que oportuno – adotando o princípio da precaução – de iniciar um processo de minimização dos efeitos observados, ao invés de manter a luta de prós e contras que a sociedade se vê envolvida hoje?
A meu ver, independentemente de crentes ou descrentes, já está na hora de adotar (na plenitude) o princípio da precaução, uns de forma mais conservadora (descrentes) e outros (crentes) uma forma mais pró ativa de comportamento.
Fonte: Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br
E é neste ponto que precisamos saber o que realmente pensa a sociedade de tudo isso e, neste sentido o NEPA fez uma pesquisa na Região da Grande Vitória (ES). Esta pesquisa evidenciou um aspecto preocupante; uma sociedade que se diz "conhecedora dos temas", mas ao ser perguntando sobre como eles agem, ficou insegura. Ou seja, uma sociedade que "diz saber" aquilo que, infelizmente, "não sabe explicar".
Obviamente isso não quer dizer (necessariamente) nada em relação a real posição da sociedade (pelo menos tendo em conta o grupo pesquisado), mas deixa claro a insegurança de não saber definir de que lado cada um está, ou seja, dos crentes ou dos incrédulos em relação ao Aquecimento Global e as Mudanças Climáticas.
E você, frente às conclusões dessa pesquisa, poderia dizer (com convicção) de que lado está? Entretanto, independente do lado que estiver, não deixe de adotar o princípio da precaução, ou seja, se não for verdade o que se fala, menos mal, mas se for não dá para deixar para depois a decisão que deveria estar sendo tomada agora. Não deixe que os outros decidam por você; o custo (se houver) será rateado por toda a sociedade, queiram ou não, crentes e descrentes.
Os dados disponíveis mostram que 2005 e 2010 foram os anos mais quentes da história desde que os registros passaram a ser feitos em 1880. A temperatura do planeta em 2010 foi a segunda mais quente já registrada (quase um grau acima da média do século XX). Diriam uns, coincidências; diriam outros, evidências de uma mudança de comportamento global do planeta.
Estudos mostram que a seca na Amazônia em 2010 foi ainda superior a observada em 2005, esta até então
considerada a mais grave da região nos últimos 100 anos. Em 2005 a região afetada foi da ordem de 2 milhões de quilômetros quadrados; em 2010 a região foi de 3 milhões. Desde 1963 não se viu uma redução tão drástica nas vazões dos rios Negro e Amazonas.
A temporada de furações no Atlântico em 2010 foi intensamente ativa (19 tempestades e 12 furações). Coincidência; evidências?
Poderíamos citar outros eventos climáticos extremos – caso da incidência de chuvas – poderiam ser também relatados de modo a consolidar que, no mínimo, algo está mudando e, certamente, não para melhor, em relação aos padrões conhecidos de clima.
Diriam os incrédulos; está é a tática usada para induzir a sociedade a acreditar que algo está acontecendo com a natureza. O anúncio do fim do mundo levaria todos a acreditar em algo que não é verdade. Os crédulos diriam; se os fatos mostram mudanças, não seria mais do que oportuno – adotando o princípio da precaução – de iniciar um processo de minimização dos efeitos observados, ao invés de manter a luta de prós e contras que a sociedade se vê envolvida hoje?
A meu ver, independentemente de crentes ou descrentes, já está na hora de adotar (na plenitude) o princípio da precaução, uns de forma mais conservadora (descrentes) e outros (crentes) uma forma mais pró ativa de comportamento.
Fonte: Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br
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