Como se não bastassem a poluição e o desmatamento, as cachoeiras e quedas d’água em Niterói sofrem com a negligência e a falta de fiscalização das autoridades. Órgãos não assumem a responsabilidade pelos cursos de água, não desenvolvendo estudos sobre suas condições de balneabilidade, mapeamento por GPS ou verificação das margens. Não há nem levantamento de quantas cachoeiras existem no município. Poluição
De acordo com o subsecretário de Recursos Hídricos de Niterói, Leonardo Giordano, não é atribuição do município monitorar as cascatas da cidade."Não é competência nossa, e sim da Feema, que deveria fazer coleta de balneabilidade das cachoeiras assim como faz a das praias", critica.Através de sua assessoria, a Feema informou que a responsabilidade pelo monitoramento das cachoeiras passou para o município recentemente. No entanto, o órgão não enviou qualquer documento explicitando a alteração.
Na busca de soluções a longo prazo, o professor de Recursos Hídricos da Universidade Federal Fluminense (UFF), Antônio da Hora, sugere que a Feema delegue ao município a responsabilidade de monitorar os cursos d’água:"Esta proposta chegou a ser discutida, mas não foi levada adiante".
Turismo- Já o presidente da Niterói Empresa de Lazer e Turismo (Neltur, José Mauro Haddad, diz que a Prefeitura tem o interesse em incentivar o turismo ecológico e, conseqüentemente, a preservação das cachoeiras."Os passeios às corredeiras estão incluídos no projeto de lei recém-aprovado que regulamenta as caminhadas turísticas de aventura na cidade. Acredito que com maior visibilidade, nossas belezas naturais passarão a ser mais fiscalizadas".
Fonte: O Fluminense
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