Artesão tece fibras de bananeira que dão origem a peças variadas; produtos garantem renda
Severino Carvalho
As artesãs que trabalham com fibra de bananeira no município de Maragogi começam a enfrentar dificuldades para garantir a matéria-prima para a produção. No início, os produtores doavam os caules. “Faziam questão de nos avisar que em tal dia poderíamos recolher”, recordou a artesã Laudicéia Maria da Silva. Segundo ela, atualmente muitos estão vendendo o produto por um preço considerado alto. “Eles cobram R$ 5 por caule, um absurdo. Do caule, só aproveitamos 60% para o artesanato, o restante vira adubo orgânico”. Por isso, a associação está incentivando as artesãs a convencer seus maridos a aumentar a produção de banana nos lotes e pensa em destinar uma área exclusiva para o plantio.
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