Árvores estão sendo cortadas para novo projeto paisagístico
Izaura Rocha
O corte de várias árvores deixou seus freqüentadores preocupados, mas a direção do Museu informou que a iniciativa foi autorizada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), como medida preventiva. Conforme o PANORAMA constatou, as árvores estavam ocas. De acordo com o superintendente Mello Reis, elas serão substituídas por espécies mais resistentes e que se mantenham floridas por quase todo o ano. As árvores de duas ilhas do lago também estão sendo alvo de cortes: numa delas, seis macacos pareciam acuados num galho, enquanto operários trabalhavam no local, ontem. Mello Reis garantiu que a ação não visa facilitar a captura dos animais, que serão retirados das ilhas.
"Vamos fazer uma limpeza geral, acertar o desenho das ilhas, que ao longo dos anos sofreram erosão, mudar a vegetação. As árvores estão degradadas", afirmou.Segundo ele, o projeto paisagístico de recuperação do parque prevê o levantamento de nível das ilhas e a dragagem do lago, que acumula matéria orgânica, além de seu estaqueamento para impedir o escoamento de material sólido para seu leito. Desenhos e fotos antigas das ilhas vão orientar o serviço topográfico de redesenho de todas elas, para recuperar sua geometria original. Quanto aos animais, Mello Reis ressaltou que, dos 19 macacos que habitam atualmente o parque, deverão ficar apenas cinco, em uma única ilha. Os demais — incluindo o esperto Chico — serão encaminhados, por meio do Ibama, para uma área verde no Rio de Janeiro, onde não haja a mesma espécie, para evitar problemas de relacionamento. Ou seja, eles não irão para nenhum cativeiro. "Os animais proliferaram e o espaço não está adequado. Chico foi praticamente expulso da colônia, devido ao número de machos. Além disso, os macacos são incompatíveis com as aves. Destróem seus ninhos" explica Mello.
Os recursos para as obras de recuperação da área do lago, orçadas em R$ 1,4 milhão, já estão disponíveis. A expectativa é de que tudo seja executado num prazo de seis a oito meses, sem necessidade de fechamento do parque ao público — o que acontecerá apenas no período de dragagem do lago. Ontem, o superintendente recebeu o arquiteto paisagístico do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Carlos Fernando Moura Delphim, "talvez a maior autoridade em parques históricos", e a arquiteta Jô Vasconcelos, que até o final do mês entregará seu projeto de mobiliário do parque.
Fonte: Jornal Panorama
Um comentário:
Lendo hoje dá vontade de perguntar: só o Bejani que é ladrão?
Cadê os macacos? Arvores maduras foram arrancadas das ilhas pela raiz.
50 árvores frondozas foram arrancadas no espalo rente à av brasil para colocar estacionamento!
Jabutis, Tucanos, tartarugas e todos os patos simplesmente sumiram.
Tihamos cinco cisnes pretos hoje temos seis mas ela disse que comprou dois.
O parque ficou fechado dois anos e a obra custou 7 paus!!!!
MAM
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