A Transpetro (subsidiária da Petrobras) realizou nesta quarta-feira uma simulação de acidade envolvendo vazamento de petróleo no terminal Ilha d’Água, na Baía de Guanabara. O gerente de Segurança Meio Ambiente e Saúde da empresa, Oscar Ney Vianna, diz que os resultados foram satisfatórios. Segundo ele, os riscos de um acidente nos dutos causar danos graves ao meio ambiente, atualmente, são reduzidos.
A operação, que começou por volta das 9h e durou aproximadamente quatro horas, contou com a mobilização de profissionais do Corpo de Bombeiros, da Marinha, da Coordenadoria de Trânsito da cidade, entre outros. Para simular um incêndio em um tanque de armazenamento de derivados de petróleo, foi utilizada uma máquina de produzir fumaça. Foram avaliados os dispositivos de segurança, a capacidade de resfriamento do tanque e a capacidade das equipes em conter a poluição. Durante a operação, a fumaça pôde ser vista de diversos pontos da cidade, até mesmo pelos motoristas que trafegavam pela ponte Rio-Niterói, sobre a Baía de Guanabara.
De acordo com o gerente da Transpetro lançadas na baía flocos de pipoca, sem sal e sem gordura, para simular o vazamento de óleo. “Nenhuma atividade oferece risco zero, mas nós estamos preparados para contornar as conseqüências de um acidente e evitar um acidente ambiental”, afirma Vianna.
O exercício também simulou a evacuação das instalações do terminal. Durante o treinamento, foram testadas a capacidade de locomoção das equipes das bases de Campos Elíseos e Angra dos Reis, também no município do Rio de Janeiro, e ainda de São Paulo, no caso de solicitação de reforço. No último acidente que envolveu um duto da Petrobrás, em 2000, houve vazamento de mais de 1 milhão de litros de petróleo na Baía de Guanabara.
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