Niterói, 01/08/06
Dora Negreiros, acredita que nove milhões de pessoas acessem o portal em 16 municípios
Júlio Honaiser
Os interessados em conhecer mais sobre a história e a atual situação da Baía de Guanabara terão, agora, a oportunidade de ir em busca do conhecimento. A ONG Instituto Baía de Guanabara (IBG) lançou oficialmente, neste domingo, o Portal Baía de Guanabara, uma página na internet que disponibiliza informações a respeito do ecossistema e das atividades humanas realizadas na própria baía.
Presidente do instituto, Dora Negreiros explica que a escolha para o lançamento do site coincide com o aniversário de 13 anos da organização, que, ao longo desse tempo, tem desempenhado papel de levar informação ambiental e atuação social. "Agimos em duas frentes: através da educação ambiental e da participação na elaboração de políticas públicas que envolvam o meio ambiente", explica a presidente.O objetivo do portal, segundo Dora, é de atingir um público cada vez maior, que abarque a população dos 16 municípios que vivem em torno da Baía de Guanabara ou que dependam ou interfiram nela. "Ao todo, são aproximadamente nove milhões de pessoas, que poderão acessar o site das suas casas ou de instituições ou escolas. É uma forma de democratizar o conhecimento sobre a baía", resume Dora, que chama a atenção para o fato de que a Baía de Guanabara recebe influência de uma área dez vezes maior que ela. "A baía é o ralo de todo o seu entorno", define.
Acesso – Quem der uma conferida no site www.portalbaiadeguanabara.org.br/portal/ poderá ter acesso, por exemplo, aos livros da biblioteca da instituição, que estão devidamente catalogados e resumidos. A idéia, segundo Dora, é que o acesso ao resumo das obras aumente a curiosidade da sociedade civil em saber mais sobre a importância da Baía de Guanabara para o equilíbrio ambiental da região. Além disso, um banco de dados com informações sobre os 16 municípios que interferem na condição da baía estará disponível, com nome dos rios, sua extensão e qualidade da água. "Estarão também disponíveis dados sobre o Comitê de Bacias, que reúne membros civis e governos locais para discutir políticas e planos de ações em relação à baía", explica Dora.
Raios X – Ao contrário do que pensa muita gente, a principal causa de poluição da Baía de Guanabara, hoje, é o lixo domiciliar, e não mais o proveniente da poluição industrial. A mudança de panorama se deu depois que empresas começaram a investir em estações de tratamento e iniciaram mudanças nos processos industriais, tornando-os menos poluentes.
"Até por conta das pressões da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) e da própria opinião pública, cada vez mais atuante, as medidas de proteção ambiental estão sendo gradativamente implementadas. O grande problema continua sendo o esgoto doméstico, que permanece sendo despejado na baía sem grandes tratamentos. A situação em Niterói e Paquetá, por exemplo, ainda é menos preocupante que em relação ao Rio", afirmou Dora Negreiros.
Acesso – Quem der uma conferida no site www.portalbaiadeguanabara.org.br/portal/ poderá ter acesso, por exemplo, aos livros da biblioteca da instituição, que estão devidamente catalogados e resumidos. A idéia, segundo Dora, é que o acesso ao resumo das obras aumente a curiosidade da sociedade civil em saber mais sobre a importância da Baía de Guanabara para o equilíbrio ambiental da região. Além disso, um banco de dados com informações sobre os 16 municípios que interferem na condição da baía estará disponível, com nome dos rios, sua extensão e qualidade da água. "Estarão também disponíveis dados sobre o Comitê de Bacias, que reúne membros civis e governos locais para discutir políticas e planos de ações em relação à baía", explica Dora.
Raios X – Ao contrário do que pensa muita gente, a principal causa de poluição da Baía de Guanabara, hoje, é o lixo domiciliar, e não mais o proveniente da poluição industrial. A mudança de panorama se deu depois que empresas começaram a investir em estações de tratamento e iniciaram mudanças nos processos industriais, tornando-os menos poluentes.
"Até por conta das pressões da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) e da própria opinião pública, cada vez mais atuante, as medidas de proteção ambiental estão sendo gradativamente implementadas. O grande problema continua sendo o esgoto doméstico, que permanece sendo despejado na baía sem grandes tratamentos. A situação em Niterói e Paquetá, por exemplo, ainda é menos preocupante que em relação ao Rio", afirmou Dora Negreiros.
Fonte: O Fluminense
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