Na ocasião foram realizadas diversas atividades com os estudantes das escolas do assentamento, como por exemplo, a feira de ciências que é toda montada em uma das comunidades. A comunidade selecionada para este ano foi a São Sebastião do Quebra. Durante a feira, voluntários ajudaram a montar as maquetes, oficinas sobre o uso sustentável da floresta, banneres, e as apresentações teatrais, entre outras. Segundo a pesquisadora do Inpa e coordenadora do projeto Gavial-real, Tânia Sanaiotti, ações como estas têm contribuído para o aumento do número de ninhos do réptil conhecidos na região do assentamento. Ela também disse que o conhecimento que é repassado ajudam os moradores a aprenderem outras técnicas para usos alternativos da floresta, além do tradicional corta e queima. “O projeto já desenvolve atividades no assentamento desde 2001. Com isso, os comunitários não têm mais caçado o animal na área coberta pelo encontro”, destacou a pesquisadora, acrescentando que “as novas receitas para se descobrir e testar potenciais ferramentas de conservação é o caminho para a manutenção de florestas nas áreas rurais”, explicou.
O evento contou também com a participação de representantes da prefeitura de Parintins, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas (Idam), além da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).O réptil GavialO verdadeiro gavial (Gavialis gangenticus) é o único membro da família Gavialidae. Ele possui tipicamente um focinho alongado e fino com muitos dentes, lembrando um peixe-espada, sendo assim um especialista em caçar peixes.
Fonte: Assessoria de Comunicação do INPA
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