terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Número de casos de Parkinson dobrará em 25 anos

O número de pessoas com o mal de Parkinson dobrará nos próximos 25 anos em 15 dos países mais populosos do planeta, sobretudo nos menos desenvolvidos, segundo um estudo publicado na revista americana Neurology.

Os autores do estudo divulgado na segunda-feira também alertam para os enormes desafios que enfrentarão as nações cujas economias registram um rápido crescimento junto à maior longevidade da população, em especial na Ásia, onde muitos países não estão preparados. Nos últimos anos, os recursos financeiros e humanos foram fundamentalmente dedicados à luta contra a Aids, tuberculose e malária, afirma o médico Ray Dorsey, neurologista da Universidade de Rochester (Nova York).
Apesar das doenças infecciosas terem atraído a maior atenção, na realidade são as patologias crônicas não transmissíveis, como o Parkinson, uma doença neurodegenerativa, as que representarão os custos econômicos e sociais mais pesados nos países em desenvolvimento, acrescenta.

Dorsey e uma equipe de cientistas estudaram projeções demográficas dos cinco maiores países da Europa Ocidental (França, Espanha, Alemanha, Reino Unido e Itália), além das dez nações mais populosas do mundo (China, Índia, Indonésia, Estados Unidos, Brasil, Paquistão, Bangladesh, Nigéria, Japão e Rússia). Em seguida estabeleceram projeções de prevalência da doença por grupos de idade em cada um destes países e concluíram que o número de pessoas afetadas pelo mal de Parkinson nestas 15 nações passará de 4,1 a 8,7 milhões até 2030.
Nos Estados o número praticamente dobrará, a 610 mil, mas a progressão mais forte será registrada nos países em desenvolvimento da Ásia. Daqui a 2030, quase cinco milhões de chineses sofrerão com a doença.

Fonte: Terra

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