Venda de lâmpadas do tipo pode ser proibida até 2012. Objetivo é diminuir o consumo de energia e cuidar do meio ambiente
Em um prazo de cinco anos, as famosas lâmpadas elétricas incandescentes poderão desaparecer na Califórnia se o Parlamento do estado aprovar uma legislação que busque diminuir o consumo de energia e cuidar do meio ambiente, informaram nesta quarta-feira (31) defensores da medida.
A ação considera que a proibição de lâmpadas elétricas incandescentes que servem para a iluminação estimulará a sua substituição por lâmpadas fluorescentes de baixo consumo, o que gerará uma "economia de dinheiro para os usuários e o Estado, bem como uma economia de energia", afirmou Lloyd Levine, deputado democrata de Van Nuys, noroeste de Los Angeles. Levine afirmou que as lâmpadas elétricas têm uma tecnologia que não evoluiu há quase um século e cujo rendimento é bastante fraco. O legislador espera apresentar sua proposta de lei ainda nesta semana e estabelece especificamente que se proíba a venda de lâmpadas neste estado a partir de 2012. "Quando um comprador está em uma loja e tem a opção de escolher entre dois produtos, normalmente compra o mais barato e aquele que sempre comprou", disse Levine ao se defender da necessidade de criar uma legislação sobre este tema no estado, que se caracteriza por tomar medidas para proteger o meio ambiente nos Estados Unidos, um país altamente poluente.
As lâmpadas de baixo consumo são mais caras que as tradicionais, mas usam até 75% menos eletricidade e duram muito mais tempo que as comuns. Em termos de emissões de gases poluentes (causadores do efeito estufa), se a população da Califórnia, de 37 milhões de habitantes, opta pelo uso destas lâmpadas, equivaleria ao fechamento de uma ou duas centrais elétricas com base em carvão ou como se retirassem das auto-estradas 400.000 automóveis, segundo exemplificou o secretário de energia do Estado, Arthur Rosenfeld.
A Califórnia, do tamanho da Itália, passou por uma grave crise elétrica em 2001 que causou cortes de energia e levou as autoridades a declarar estado de emergência.
Fonte: Globo.com
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