Carlos Freitas
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou durante a 103ª Reunião Plenária a liberação planejada no meio ambiente do Eucalyptus GM. Os membros definiram que as áreas experimentais cercadas por plantios comerciais de Eucalyptus não necessitarão de bordaduras, desde que uma zona mínima de amortecimento (100 metros) seja garantida, com ou sem árvores nesta zona.
A empresa ou instituição proponente deverá garantir a eliminação das árvores comerciais do entorno conforme procedimentos silviculturais e industriais, não coletando ou armazenando sementes das mesmas. As organizações que desejarem realizar os experimentos também deverão garantir a distância mínima de hum quilômetro (1 km) em relação a pomares abertos de sementes ou árvores de Eucalyptus sexualmente compatíveis e sem valor comercial. Além disso, deverá ser garantida a distância mínima de três quilômetros em relação a áreas (colméias) de apicultura comercial ou doméstica reconhecidamente pré-existentes à época da instalação do experimento.
Liberações Comerciais
Segundo as normas da CTNBio, o pedido de vistas ao processo só pode acontecer uma única vez, sendo assim, os requisitantes devem elaborar um parecer para que o pedido seja votado na próxima reunião. Algodão Depois de os pedidos serem apreciados pela Comissão, os participantes iniciaram o debate sobre a audiência pública a respeito do algodão transgênico. O evento deve acontecer no início de agosto e servir de subsídio para a 105ª Reunião Plenária. Pela manhã acontecerá a exposição das empresas proponentes, de cientistas e entidades classistas, e na parte da tarde serão feitas perguntas e respostas aos palestrantes.
Fonte: Assessoria de Imprensa do MCT
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