Um novo regulamento sanitário internacional, que visa a limitar a propagação de epidemias e enfrentar outras emergências de saúde de repercussão mundial, anunciou nesta quinta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Adotado pelos 192 estados-membros da OMS em 2005, este regulamento sanitário revisado visa a deter na fonte algumas doenças, graças a uma cooperação intensa entre os países, informou a OMS. Os Estados deverão apontar todos os acontecimentos que possam dar lugar a emergências de saúde pública e alcance internacional, inclusive os provocados por agentes químicos, alimentos contaminados ou materiais radioativos, segundo a organização.
O aparecimento da Sars (síndrome respiratória aguda grave), a emergência do vírus ebola ou a gripe das aves demonstraram a rapidez com que se podem disseminar as doenças. "Atualmente, a maior ameaça para a segurança sanitária internacional seria uma pandemia de gripe", declarou em um comunicado a doutora Margaret Chan, diretora-geral da OMS.
O regulamento revisado, cuja primeira versão datava de 1951 e a mais recente de 1969, indica as ações que devem ser cumpridas diante de epidemias (controles, quarentenas, vigilância de passageiros, troca de informações). As regras anteriores estavam limitadas a quatro doenças - cólera, peste, febre amarela e varíola -, enquanto as novas são ilimitadas e põem países individualmente sob maior pressão para fornecer informações transparentes.
Fonte: AFP
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