O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) lançou nesta terça-feira (3/7) um portfólio com os 11 primeiros produtos e processos protegidos pela instituição. O trabalho reúne informações gerais sobre as tecnologias contidas nas patentes depositadas e geradas a partir do conhecimento acumulado pelas pesquisas. Entre os produtos estão o secador solar para produtos naturais e madeireiros, uma bebida fermentada de pupunha e a sopa desidratada de piranha. Outro destaque é a zerumbona, com potencial de utilização na fabricação de medicamentos e cosméticos obtidos por meio de um processo em que se emprega a espécie vegetal Zinziber zerumbet, utilizada na medicina tradicional e na culinária asiática para a profilaxia de várias doenças.
Segundo o Inpa, para tirar da prateleira dos laboratórios esses trabalhos, a Coordenação de Ações Estratégicas tem realizado, por meio da Divisão de Propriedade Intelectual e Negócios, um trabalho em parceria com os pesquisadores. O resultado é a identificação, até o momento, de 34 produtos e processos passíveis de serem patenteados. “Em 2004, iniciou-se o pedido de depósito de patentes. Apenas três anos depois, o Inpa conta com dez pedidos de depósitos de patentes efetivados e os demais em fases que antecedem o depósito”, disse Noélia Falcão, chefe da Divisão de Propriedade Intelectual e Negócios. No segundo semestre será dada entrada em mais 13 processos de pedidos de patentes, sendo nove na área de odontologia e quatro na de fitocosméticos.
Segundo o diretor do Inpa, Adalberto Val, o instituto está determinado a disponibilizar à sociedade suas criações, “seja na forma de licenciamento de patentes, na transferência de know-how ou na prestação de serviços, de tal forma que contribua para a melhoria da qualidade de vida da sociedade”. Mais informações: www.inpa.gov.br
Fonte: Agência FAPESP
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