terça-feira, 31 de julho de 2007

Taiwan tenta recuperar população de tartarugas sem muito resultado

Em Taiwan, a população local não hesitava em matar tartarugas para comer a carne dos animais e também se alimentava de seus ovos. No entanto, esforços para salvar as espécies que rondam a costa estão sendo implementados no país, mas sem um resultado grande no número de indivíduos.

Esforços de conservação buscam recuperar população de tartarugas na costa de Taiwan
"Os efeitos dos esforços de conservação não podem ser vistos instantaneamente", disse Shiue Jie-yin, da unidade ambiental de Penghu, uma reserva que ilustra a situação vivida no país.
Mesmo com uma reserva para desova, uma clínica veterinária e uma patrulha no litoral, as autoridades afirmam que as medidas não bastam para recuperar o número de indivíduos.
No mundo todo, há cerca de 200 mil tartarugas, segundo o ambientalista. Pouco mais de 20 fêmeas depositam atualmente seus ovos em Penghu, que fica a cerca de 40 quilômetros da costa ocidental de Taiwan.

As tartarugas são uma espécie ameaçada protegida por leis de conservação em diversos países. Em Taiwan, o tipo mais comum é Chelonia mydas, que tem o corpo com uma coloração esverdeada e a cor dos cascos varia do negro ao amarelo, passando pelo marrom.
O pico da matança dos animais ocorreu há 20 anos, quando residentes e visitantes matavam as tartarugas em grandes números. Em 1989, o governo aprovou uma lei de conversação que proibiu a matança dos animais. Seis anos depois, foi criada uma reserva para depósito dos ovos das tartarugas. A clínica veterinária cuida das tartarugas doentes e machucadas e a patrulha noturna protege as fêmeas para que depositem seus ovos tranqüilamente. "Os efeitos dos esforços de conservação não podem ser vistos instantaneamente", disse Shiue Jie-yin, da unidade ambiental.

Fonte: AP

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