Até agora, foram presas 04 pessoas, retiradas 10 balsas da represa por falta de licença ambiental e encontrados 07 diamantes
A operação comandada pelo Ibama reúne cerca de 100 homens, dois helicópteros e quatro lanchas. A Polícia Federal, a Marinha do Brasil, a Polícia Rodoviária Federal e o DNPM participam da ação que começou às 5 horas da madrugada. Dez balsas já foram retiradas da água. Essas e as outras 19 balsas irregulares serão desmontadas e terão seus motores recolhidos pela fiscalização. Os responsáveis pelas balsas serão autuados e vão responder por crime ambiental e por usurpação de bem da União (mineração irregular). A Polícia Rodoviária Federal checará a certificação de origem dos motores. A superintendente do Ibama em São Paulo, Analice Novaes, afirma que o crime ambiental está vinculado a outras questões sociais.
Segundo ela, as balsas são verdadeiras “favelas” ambulantes que não oferecem segurança e conforto aos garimpeiros. Eles mergulham a uma profundidade de 200 metros durante duas horas seguidas. A sucção de sedimentos feita pelas balsas acaba repercutindo em todo o ecossistema e impactando os peixes, que estão em época de piracema. “Certamente, a Operação Diamante Rosa melhorará a qualidade da água do Rio Grande”, aposta a superintendente, satisfeita com os bons resultados do primeiro dia da operação. Os 100 fiscais e policiais retomam as atividades amanhã de manhã para a retirada das outras balsas.
Fonte: Ibama
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