A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Programa Biodiversidade Brasil-Itália (PBBI) realiza, de segunda-feira(3) a sexta-feira(7) , a implementação de duas usinas demonstrativas de agrofloresta na aldeia indígena krahô Morro do Boi, no município de Itacajá, Tocantins. Ao todo, 200 m2 serão adaptados para o novo sistema de plantio.
A coordenadora do projeto, Ynaiá Bueno, agrônoma da Embrapa Transferência de Tecnologia, explica que o objetivo da ação é atender a demanda do povo Krahô por sistemas sustentáveis de produção, bem como resgatar e enriquecer conhecimentos indígenas, contribuindo assim para o aumento da agrobiodiversidade de suas roças. “Neste trabalho buscamos construir o conhecimento junto com os participantes, por meio de vivências e atividades práticas”, diz. Segundo a agrônoma, a implementação dos sistemas agroflorestais poderá significar benefícios como a reconstituição de ecossistemas, a produção de materiais orgânicos, a conservação do solo e da água, o equilíbrio climático e, principalmente, a autonomia e a sustentabilidade dos agricultores e de seus plantios.
Os indígenas passaram por capacitações em cursos e visitas a centros de pesquisa da Embrapa, tendo sido levados a conhecer experiências de agroflorestas na Mata e no Cerrado. A agrofloresta é um sistema produtivo que alia a produção de alimento à sustentabilidade ambiental, pois permite a incorporação de diversas espécies na roça tradicional, como fruteiras, madeireiras, medicinais, aromáticas, hortaliças, entre outras.
Fonte: Embrapa
Nenhum comentário:
Postar um comentário