Cientistas da Nova Zelândia e da Itália começaram nesta semana uma viagem de dois meses pela costa norte da Antártida para realizar o primeiro censo da biodiversidade marinha da região. O projeto envolverá 23 países durante 11 expedições exploratórias ao continente gelado.
Os 26 cientistas a bordo do navio de pesquisa irão coletar amostras da vida marinha e captar imagens do fundo do mar a cerca de 4 mil metros de profundidade em áreas nunca antes exploradas, afirmou a premiê da Nova Zelândia, Helen Clark, nesta terça-feira, segundo informações da AP.
"Os dados coletados pelos cientistas vão auxiliar na tomada de decisões a respeito de assuntos ambientais, como o aquecimento global e suas conseqüências na parte sul dos oceanos", disse Helen. O ministro do Exterior da Nova Zelândia, Winston Peters, confirmou a importância da viagem. Para ele, informações essenciais sobre preservação da biodiversidade do ecossistema do Mar de Ross (região norte da costa da Antártida) serão coletadas. O trabalho faz parte do Ano Polar Internacional, uma iniciativa global para obter maiores conhecimentos das regiões ártica e antártica.
Fonte: Redação Terra
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