terça-feira, 11 de março de 2008

Esalq usa tomografia computadorizada para examinar árvores do Goeldi

Exame já detectou contaminação por cupins em duas árvores do Parque Zoobotântico do MPEGA Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) divulgará dentro de 15 dias o resultado dos exames de tomografia computadorizada feitos em 83 árvores do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT).

A bateria de exames compreende um total de 85 espécies, sendo que em duas delas já ficou comprovada a contaminação por cupins: um cedro e um visgueiro, com idades entre 50 e 70 anos. Uma delas já foi cortada por indicação dos técnicos.O diagnóstico com uso de tomografia computadorizada é inédito no parque do MPEG, uma tecnologia só usada antes no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Segundo o coordenador de flora do Parque Zoobotânico, José Amir, o problema com as árvores foi detectado depois que um aparelho foi introduzido no interior do tronco. Constatou-se, nos dois casos, que 60% da base do tronco estava infectada. Os exames começaram a ser realizados em dezembro do ano passado.

José Amir conta que o parque tem 140 anos de existência e o acervo botânico tem 112 anos de idade. São três mil espécies de grande, médio e pequeno porte. As árvores examinadas foram escolhidas depois de uma análise visual e também em função da idade. O laudo das outras 83 árvores também indicará se há necessidade de podar ou cortar totalmente a espécie. A decisão será tomada em parceria entre a Esalq e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). As árvores retiradas serão substituídas por uma de outra espécie, para não haver o risco de nova contaminação. O Parque Zoobotânico do MPEG foi interditado nesta semana para que técnicos fizessem a poda e a retirada das duas árvores contaminadas. No próximo sábado (15), o parque será reaberto ao público.

Fonte: MCT

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