Exame já detectou contaminação por cupins em duas árvores do Parque Zoobotântico do MPEGA Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) divulgará dentro de 15 dias o resultado dos exames de tomografia computadorizada feitos em 83 árvores do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT).
A bateria de exames compreende um total de 85 espécies, sendo que em duas delas já ficou comprovada a contaminação por cupins: um cedro e um visgueiro, com idades entre 50 e 70 anos. Uma delas já foi cortada por indicação dos técnicos.O diagnóstico com uso de tomografia computadorizada é inédito no parque do MPEG, uma tecnologia só usada antes no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Segundo o coordenador de flora do Parque Zoobotânico, José Amir, o problema com as árvores foi detectado depois que um aparelho foi introduzido no interior do tronco. Constatou-se, nos dois casos, que 60% da base do tronco estava infectada. Os exames começaram a ser realizados em dezembro do ano passado.
José Amir conta que o parque tem 140 anos de existência e o acervo botânico tem 112 anos de idade. São três mil espécies de grande, médio e pequeno porte. As árvores examinadas foram escolhidas depois de uma análise visual e também em função da idade. O laudo das outras 83 árvores também indicará se há necessidade de podar ou cortar totalmente a espécie. A decisão será tomada em parceria entre a Esalq e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). As árvores retiradas serão substituídas por uma de outra espécie, para não haver o risco de nova contaminação. O Parque Zoobotânico do MPEG foi interditado nesta semana para que técnicos fizessem a poda e a retirada das duas árvores contaminadas. No próximo sábado (15), o parque será reaberto ao público.
Fonte: MCT
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