quarta-feira, 30 de julho de 2008

ONU: roupas leves para economizar energia

A ONU recomendou hoje a seus funcionários e ao seu corpo diplomático que deixem de usar a roupa que tradicionalmente vestem para trabalhar e a substitutam por um traje informal que se adapte melhor ao novo plano de economia de energia que a organização adotará.A iniciativa, que ganhou o nome de "Cool UN" ("Uma ONU descontraída", em tradução livre) prevê um aumento na temperatura do ar condicionado nas instalações das Nações Unidas.
No caso da sede do Secretariado da ONU, o termostato passará a funcionar marcando de 22,2°C a 25°C, ao passo que, no anexo que abriga as salas de conferências da organização, o termômetro vai subir para entre 21,1°C e 23,9°C graus centígrados.

Por conta disso, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, autorizou a flexibilização do código de vestimenta para que os cerca de 5.000 empregados da organização possam se adaptar ao aumento da temperatura ambiente. "Não vamos montar 'esquadrões da moda', mas o que buscamos é que as pessoas se vistam com roupas mais leves", disse em entrevista coletiva Michael Adlerstein, responsável pelo projeto de modernização da sede da ONU. Adlerstein deu o exemplo escolhendo para a ocasião uma camisa branca e uma calça cáqui, no lugar do tradicional terno com gravata que o renomado arquiteto nova-iorquino costuma usar.

A ONU calcula que a diminuição do consumo do ar condicionado reduzirá em até US$ 100 mil a conta de luz do edifício. Além disso, evitará a emissão de 300 toneladas de dióxido de carbono (CO2), um dos gases causadores do efeito estufa. Adlerstein disse que, se a iniciativa der bons resultados, sua duração poderá se estender para além de agosto, devendo ser aplicada até durante o inverno, embora, nesse caso, a recomendação será para as pessoas usarem peças que conservem o calor do corpo. A ONU lembrou que os participantes da conferência internacional sobre mudança climática realizada em dezembro na ilha indonésia de Bali já aceitaram adotar um traje mais adequado a temperaturas amenas.

Fonte: EFE

Nenhum comentário: