Pequenos estados insulares e nações pobres da Africa exigiram, nesta quarta feira , que a conferência do clima se direcionasse para um acordo juridicamente vinculativo mais forte do que o Protocolo de Quioto. Os países emergentes se opuseram à proposta.
Após uma divisão bastante incomum dentro do bloco do G77, a pequena ilha de Tuvalu pediu - e obteve - a suspensão das negociações sobre o clima para ganhar tempo e tentar resolver as questões de bastidores.
A divisão surgiu depois de algumas nações exigiram um tratado juridicamente vinculativo que leve a um aquecimento global máximo de 1,5 graus Celsius. Eles também querem a estabilização dos gases efeito estufa em 350 partes por milhão (ppm) em vez do 450ppm sugeridos pelos países desenvolvidos e algumas grandes nações em desenvolvimento.
Esses países alegam que o acordo em vigor, o Protocolo de Quioto, não é forte o suficiente para os países mais vulneráveis às conseqüências das mudanças climáticas. Eles querem um novo protocolo paralelo a Quioto.
A exigência foi rechaçada por representantes de emergentes como China, Índia e África do Sul, afirmando que isso iria retardar seu desenvolvimento econômico. "A tarefa principal desta conferência é adaptar um resultado consensual ao Plano de Ação de Bali [acordado em 2007], e nós devemos nos focar nisso", disse o principal negociador da China, Su Wei. "Nós já temos um sistema válido para combater a mudança climática", acrescentou.
Fonte: Site da COP 15
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