segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Água livre de arsênico

Da Revista Fapesp

Em vários países subdesenvolvidos, um importante problema de saúde pública é o consumo de água contaminada por arsênico, substância nociva ao organismo presente naturalmente no solo e em rochas. Duas novas tecnologias mostraram-se eficazes no processo de descontaminação.

A primeira delas, criada na Universidade de Ciência e Tecnologia de Pohang, na Coreia do Sul, é fruto da combinação de nanocristais magnéticos com materiais baseados em grafeno, formado apenas com átomos de carbono. O compósito resultante é adicionado na água e em apenas 10 minutos remove as partículas de arsênico. Em seguida, o líquido passa por um processo simples de filtragem e está pronto para o consumo humano.

O outro método emprega um sistema de tubos de vidro e plástico que, submetido à luz solar durante algumas horas, faz a purificação da água. A desinfecção é feita pela radiação solar. Desenvolvido pelas universidades de Tarapacá, do Chile, e Nacional de Engenharia, do Peru, o protótipo foi capaz de reduzir o nível de contaminação por arsênico de 500 partes por bilhão (ppb) para 30 ppb.

A tecnologia foi projetada para funcionar em áreas isoladas. A água tratada é própria para a irrigação, mas, dependendo do índice de purificação, pode tornar-se potável.

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