Da Revista Fapesp
Trabalhos da jornalista Maria Guimarães ganham primeiro e segundo lugares em prêmio de reportagem sobre biodiversidade da Mata Atlântica
Pesquisa FAPESP foi a grande vencedora da 10ª edição do prêmio de reportagem sobre a biodiversidade da Mata Atlântica, cujos ganhadores foram anunciados na noite de ontem (01/09) em São Paulo. Dois trabalhos publicados no ano passado pela jornalista Maria Guimarães, editora assistente de ciência da revista, ganharam o primeiro e o segundo lugares na categoria jornalismo impresso.
A reportagem Jardineiras fiéis, que saiu na edição de julho de 2009, ficou na primeira colocação. Ela fala do trabalho do biólogo da Unicamp Paulo Oliveira e mostra como as formigas ajudam a semear florestas. O segundo lugar foi para a reportagem O futuro da natureza e da agricultura, publicada em outubro de 2009. No texto, Maria aborda os resultados de várias pesquisas para mostrar como os modelos matemáticos estimam o que pode ocorrer com as plantas e os animais em razão das mudanças climáticas previstas para as próximas décadas.
Foi sem dúvida uma surpresa ganhar os dois prêmios”, diz Maria, uma bióloga de formação que virou jornalista há quatro anos. “É muito gratificante não só pelo reconhecimento, mas também porque os prêmios aumentam a visibilidade dos assuntos de que tratei nas reportagens." Pelo primeiro lugar, Maria ganhou uma viagem para participar da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP16), que ocorre em novembro deste ano, em Cancun, no México. Pelo segundo, recebeu R$ 5.000. Neste ano, 62 reportagens concorreram ao prêmio ambiental na categoria impressa.
Nas dez anos edições do concurso de reportagem ambiental, promovido pela Aliança para a Conservação da Mata Atlântica, uma parceria das organizações não-governamentais Conservação Internacional do Brasil e SOS Mata Atlântica, os jornalistas de Pesquisa FAPESP já ganharam 8 prêmios e 5 menções honrosas.
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