Igor Guimarães
Reverter a degradação da biosfera não será tarefa para poucas pessoas. E a resposta a essa necessidade parece surgir nas cadeiras das universidades. Em Belo Horizonte, um batalhão de estudantes está inscrito em cursos superiores e de especialização voltados para o meio ambiente e se prepara para entrar em um mercado de trabalho promissor.
Para se ter uma idéia, em 2002, o Ministério da Educação (MEC) contabilizava 60 cursos só na área de graduação. No ano seguinte, o número era 35% maior, com 81 opções em todo o país. Na capital, as principais instituições de ensino ofertam cursos com enfoque em meio ambiente. Mas a busca por conhecimento não pode ser restrita à vida acadêmica. Segundo o professor Luiz Fernando Joly Assunção, embora os impactos provocados pela atividade produtiva ao meio ambiente sejam inúmeros e os problemas causados por eles também, são poucas as chances de um recém-formado chegar ao mercado sem nenhuma experiência.
Para suprir essa falta de prática, diz o professor Alisson Diniz, o UNI-BH precisou investir na implantação de um laboratório de pesquisas, o que permite aos alunos manter um contato mais próximo com o mercado de trabalho. Para o professor do curso de geografia e meio ambiente do Centro Universitário Newton Paiva, Guilherme Fernando Sabino Santos, outra alternativa é buscar essa atividade prática através da realização de estágios.
Fonte: O Tempo
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