segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Alagoas aposta na produção de mamona

Niterói, 27/08/06

Plantações de mamona vão aos poucos ganhando espaço na agricultura de Arapiraca e de outros 32 municípios de Alagoas

Marcos Rodrigues

A produção de mamona articulada pelo Programa do Biodiesel do Estado de Alagoas começa a conquistar pequenos e médios agricultores alagoanos. O zoneamento agrícola, que inicialmente envolveu nove municípios, já conta com 33 cidades em condições de iniciar o seu plantio para o processamento da matéria prima. O governo do Estado oficializa, nesta segunda-feira, às 9h, no Palácio República dos Palmares, o Programa do Biodiesel. Quando o programa nasceu, em 2004, por meio de um convênio firmado pelo então secretário de Ciência e Tecnologia, Francisco Carvalho, o tema chegou a provocar desconfiança de alguns setores mal informados sobre a proposta do governo.

Alta do Petróleo incentiva Probiodiesel

A discussão que envolve a produção do Biodiesel foi iniciada no Brasil a partir de dados técnicos e econômicos que apontam para um aumento do preço internacional do Petróleo. Além disso, um outro fator que ajuda ao seu desenvolvimento é o argumento ecológico. Com 2% de adição na composição do óleo diesel, derivado do petróleo, durante o processo de queima (combustão) os gases produzidos apresentam menores índices de poluição. Esse percentual representará uma economia de R$ 160 milhões, ao ano, na importação de Petróleo bruto.Um outro fator que ajuda a impulsionar o biodiesel é a necessidade de autosuficiência na produção de energia renovável, por parte da Petrobrás. É ela a principal interessada no desenvolvimento e avanço no Brasil de alternativas energéticas.

Fonte: Gazeta de Alagoas

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