Casca de molusco é rica em cálcio, magnésio e fósforo e pode ser utilizada com sucesso em todas as espécies de plantas, frutíferas ou não, verduras e legumes
Niviane Rodrigues
Toda semana uma tonelada de casca do mais tradicional molusco de Alagoas, o sururu, é recolhida da orla lagunar de Maceió, na região do Dique Estrada. Problema até bem pouco tempo para os órgãos de limpeza urbana da capital, o produto ganhou uma nova destinação e em vez de ajudar a abarrotar o “sufocado” lixão de Mangabeiras, vem sendo utilizado com sucesso como fertilizante. A idéia surgiu a partir da iniciativa do ambientalista, agrônomo e secretário municipal do Meio Ambiente de Maceió, Ricardo Ramalho, adepto da agricultura orgânica.
Produto pode ajudar a evitar osteoporose e desnutrição
Segundo a bióloga Mônica Dorigo, uma vez triturada, a casca do sururu pode servir como remédio para osteoporose, já que é rica em cálcio, base dos ossos. A expectativa, segundo Ricardo Ramalho, é de que a casca do sururu seja utilizada também como alimento para animais, principalmente de aves. “Triturada, a casca é um ótimo alimento para as aves, como as poedeiras, que precisam de cálcio e magnésio, encontrados na casca do sururu”, afirma Ricardo Ramalho, ressaltando a importância de se realizar estudos científicos que possam dar mais elementos sobre a quantidade exata de cascas a ser usada para se produzir fertilizante e ração.
Fonte: Gazeta de Alagoas
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