O planejamento e a execução das tarefas levaram um ano e ficaram a cargo das equipes do Núcleo de Biogeoinformática (NBGI) do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio-Amazônia) e da Comissão Mista de Informática (CMI) da Rede CTPetro. O trabalho resultou na implantação de um ambiente computacional robusto e seguro para as duas instituições parceiras. O novo ambiente já está em pleno funcionamento, interligando e atualizando, em tempo real, os sistemas e os bancos de dados da Rede CT Petro Amazônia e do PPBio Amazônia, projetos de pesquisa realizados, na região amazônica, em parceria pelas duas instituições.
A estratégia adotada na implantação da nova plataforma priorizou a capacidade de gestão e de integração de dados entre os parceiros. “O nosso objetivo foi criar um ambiente flexível, mas com segurança, que atendesse as demandas de cada instituição”, afirma Laurindo Campos, coordenador do Núcleo de Biogeoinformática do PPBio, no Inpa, e membro da Comissão Mista de Informática do CT Petro.Segundo Laurindo, cada instituição gerencia suas ferramentas, sistemas e banco de dados.
O programa apóia a implantação, manutenção e informatização de redes de inventário da biota amazônica e de acervos e coleções científicas biológicas sobre a região.Já a Rede CTPetro Amazônia reúne várias instituições de pesquisas da região com o objetivo de desenvolver tecnologias voltadas para a recuperação de áreas degradadas na floresta, resultantes da exploração de recursos minerais, como o petróleo e o gás natural. As novas tecnologias desenvolvidas pela Rede são empregadas principalmente na bacia de Urucu, no município de Coari, a 600 km de Manaus, mas também podem servir de modelo para a recuperação de outras regiões impactadas pelas atividades agropecuárias.
Fonte: Mct
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