Gerusa Barbosa
A disciplina Cenários Estratégicos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraguai será o próximo módulo do curso de Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) do Pantanal realizado, em Campo Grande (MS), pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com as universidades estaduais de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul. As aulas, que ocorrerão de 27 de fevereiro a 3 de março, dão seqüência à programação curricular do curso, iniciado no ano passado.
A coordenação do curso promoveu, entre os dias 4 e 6 deste mês, viagem técnica pelo Rio Paraguai (de Cáceres até Corumbá), com o objetivo de fazer um diagnóstico da situação da bacia. Além dos 31 técnicos e servidores públicos de cinco ministérios e dos estados pantaneiros, participaram das atividades o coordenador do Programa Pantanal do MMA, Paulo Guilherme Cabral, o secretário de Recursos Hídricos do MMA, João Bosco Senra, membros do governo paraguaio, pesquisadores, professores e autoridades municipais da região. "O grupo vai reunir todos os dados relevantes sobre a região para a produção do documento Avaliação Ambiental Estratégica", informou o coordenador do Programa Pantanal do MMA, Paulo Guilherme. Com base no trabalho, explica, será possível orientar o poder público e a iniciativa privada na tomada de decisões. Segundo ele, está prevista para o mês de março, a realização de consulta pública sobre as atividades de uso sustentável do Pantanal.
O trabalho será feito em Cáceres (MT), Campo Grande e Corumbá (MS). As informações vão contribuir para o relatório (Livro Verde) que será elaborado ao final do curso. O curso Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) - uma nova ferramenta de diagnóstico global que está sendo proposta para a Bacia do Alto Paraguai - tem por objetivo capacitar servidores do governo do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, governo federal do Brasil, Paraguai e Bolívia para avaliar as ações de conservação e uso sustentável da bacia. De acordo com Paulo Guilherme, a AAE é uma ferramenta nova no Brasil que difere do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima).
Fonte: MMA
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