A mídia é a principal fonte de informação das pessoas para assuntos relacionados à ciência, especialmente a televisão. Segundo a pesquisa feita com cerca de duas mil pessoas no país revela que 15% dos entrevistados assistem com freqüência programas na televisão que tratam do tema e 47% vêem de vez em quando.
Em segundo lugar, aparecem os jornais e as revistas, com 12% da preferência. Em relação ao rádio, apenas 5% disseram que escutam com freqüência progras sobre o assunto.
O estudo, intitulado Percepção Pública da Ciência e Tecnologia, foi divulgado hoje (25) pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.Dos entrevistados que assistem televisão, 58% disseram estar satisfeitos com a forma de divulgação sobre ciência e tecnologia nesse meio. Para 87%, as reportagens são de boa qualidade; para 84%, as matérias podem ser compreendidas; e para 69%, o número de reportagens veiculadas sobre o assunto é suficiente.
O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, concorda com a idéia de que a mídia tem um papel importante na divulgação da ciência e tecnologia, mas considera baixo o volume de conteúdo sobre o assunto veiculado em jornais e televisão. “Naturalmente, a imprensa e a mídia, têm um papel muito importante nisso. Os jornais costumam ter uma pequena seção de ciência e tecnologia, mas ainda é pequena. Mas a televisão tem muito pouco. Ela tem alguns programas mostrados em horários muito longe da hora de pico. Espero que com a TV pública que vai ser criada seja uma saída”. A pesquisa também mostrou que a população confia em médicos e jornalistas quando deseja obter informações sobre algum assunto que considera importante. Dos entrevistados, 43% disseram confiar nos médicos, 42% nos jornalistas e 30% nos cientistas que trabalham nas universidades. As fontes com menor credibilidade, segundo o estudo, são os políticos (84%), os militares (44%) e os religiosos (18%).
Em relação aos cientistas, a pesquisa constatou que 60% dos entrevistados considera-os como pessoas inteligentes, que têm um trabalho útil para a humanidade. Ainda assim, 86% respondeu que não conhece nenhum cientista brasileiro importante.Sobre a participação do Brasil no campo das pesquisas científicas e tecnológicas, 45% dos entrevistados disseram que o país ocupa posição intermediária nesse quesito; 33% acha que o país está atrasado; e 18, que está avançado.
Fonte: Agência Brasil
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