Juiz de Fora
Vinte e dois homens da 4ª Companhia Independente de Meio Ambiente estão mobilizados na operação de combate à pesca ilegal durante a Piracema, período em que os peixes nadam contra a correnteza para desova e reprodução. Nesta época, entre novembro e fevereiro, as atividades de pesca são limitadas para garantir a manutenção da piscosidade (abundância de peixes) nos cursos de água. Em patrulhas terrestres e marítimas, com apoio de quatro barcos, a equipe fiscaliza represas, rios e lagoas para coibir o uso de tarrafas, redes e armadilhas, que ficam proibidas e constituem crime de meio ambiente.
Em Juiz de Fora, o ponto mais tradicional de concentração de pescadores é a Represa de Chapéu D’Uvas. No entanto, nenhuma infração foi flagrada no local nos primeiros dias da operação, iniciada em primeiro de novembro. Conforme o sargento Gilson Rocha, até o momento, foram apreendidas oito redes e 20 armadilhas de nylon e anzol na Represa João Penido. “Neste manancial, que é usado para o abastecimento humano, a pesca é proibida durante todo o ano.” Ele conta, ainda, que, no ano passado, a Polícia Ambiental fez 20 prisões de pescadores em situação irregular, além de 58 autuações. Foram arrecadados R$ 44 mil em multas. Também durante a operação foram apreendidas quatro armas de fogo, quatro veículos, dois barcos, 165 redes, 185 armadilhas e cinco tarrafas.
Fonte: Tribuna de Minas
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